Paris, (Prensa Latina) A Unesco evocou o compromisso do ex-secretário geral da ONU Kofi Annan com os direitos humanos, ao lamentar o falecimento do diplomata ganês, um fato que hoje gera numerosas reações no mundo.
Em um comunicado, a organização recordou o compromisso de Annan com a promoção dos direitos, sobre o qual assegurou em 1998 que ‘a ação das Nações Unidas sobre os direitos humanos é única e indivisível’. De acordo com a Unesco, ‘enquanto preparamo-nos para celebrar o 70° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sua visão comprometida do multilateralismo e o papel central das Nações Unidas segue sendo tão relevante como sempre’.
O texto acrescentou que ‘sua convicção de que deveria ser desenvolvido uma cultura da paz está totalmente de acordo com o mandato e compromisso diário da Unesco’.
A diretora geral manifestou seu desejo de ‘unir à comunidade internacional para render homenagem a seus incansáveis esforços por construir um mundo melhor e uma paz duradoura através da cooperação internacional’.
Ontem a família e a fundação criada pelo diplomata anunciaram o falecimento de Annan aos 80 anos em Berna, como resultado de uma curta doença.
O comunicado circulado indicou que o diplomata ganês foi ‘um homem de Estado global e um internacionalista profundamente comprometido que lutou durante toda sua vida por um mundo mais justo e pacífico’.
O texto recordou os árduos esforços realizados durante toda sua carreira para promover a paz, o desenvolvimento sustentável, os direitos humanos e o império da lei.
Annan foi secretário geral da ONU de 1997 a 2006, e em 2001 recebeu o Prêmio Nobel da Paz como recompensa a seu trabalho ‘por um mundo mais organizado e pacífico’.