Havana, 9 nov (Prensa Latina) Delegados nacionais e estrangeiros dialogarão hoje sobre o procedimento cirúrgico ante lesões oncológicas durante a segunda jornada do XIII Congresso Cubano de Cirurgia no central Palácio de Convenções.
Segundo a agenda, representantes de 22 países debaterão sobre o tratamento integrado dos tumores hepáticos no Centro cubano de Investigações Médico Cirúrgicas (Cimeq), e o câncer de esôfago. Perspectivas atuais e futuras.
Assim como analisarão o câncer de pulmão e cirurgia. Desafios atuais, e resultados da cirurgia exerética (quando se extirpa um tecido) na enfermidade metastásica hepática no período 2000-2015.
Por sua vez, na modalidade de temas livres, os delegados refletirão sobre os tumores carcinoides de pulmão e o tratamento da incontinência anal.
Outros temas reservados para esta quarta-feira são a avaliação e repercussão do estado nutricional na evolução pós-cirúrgica do idoso, comportamento da pancreatite aguda, e resultado do tratamento da apendicite aguda em gestantes.
Esta 13a edição também tem sobre o tapete assuntos como cirurgia mínima invasiva, fígado, vias biliares e pâncreas, hérnias, mama, transplante, tireoides e paratireoides, intestino delgado, colo e reto, entre outros.
Nas palavras do presidente do comitê organizador, Manuel Cepero, aspiramos a que as temáticas que conformam o programa científico permitam efetuar um intercâmbio de experiências, reflexões e conhecimentos, conseguindo um espaço capaz de satisfazer suas expectativas.
Durante a abertura ontem do congresso, o vice-ministro cubano de Saúde, Alfredo González, transmitiu aos representantes de três regiões do mundo a força dos 1.929 mil especialistas de cirurgia.
Eles garantem os serviços nos 52 hospitais clínico-cirúrgicos e 23 gerais deste país, bem como nas nações onde prestam colaboração, apontou.
Ao propor os desafios da cirurgia em Cuba, o funcionário assinalou a necessidade de avançar na realização de intervenções de mínimo acesso, assim como a transplantologia e a prevenção de doenças crônicas.