San Salvador, 19 de outubro (Prensa Latina) Centenas de trabalhadores, sindicalistas, profissionais de saúde e professores marcharam hoje em El Salvador para exigir seus direitos trabalhistas supostamente violados no plano orçamentário de 2025.
A grande marcha viajou do anel El Salvador del Mundo até o Parque Cuscatlán, percurso ao qual se juntaram grupos políticos como o Movimento de Esquerda Salvadorenho (MIS), cujos líderes disseram acompanhar o povo em suas lutas.
Slogans como “direitos não se negociam”, “fundos para universidades”, “O professor que marcha ensina”, acompanharam a manifestação pacífica dos sectores da educação e da saúde.
Os trabalhadores do Movimento de Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora (MDCT), entre outras organizações, manifestaram o seu repúdio a uma série de medidas que estão previstas na proposta de Orçamento Geral do Estado 2025.
“Que no Orçamento Geral da Nação 2025 apresentado à Assembleia Legislativa pelo Ministro da Fazenda (Gerson Posada), os aumentos e nivelamentos salariais sejam suspensos, não haja novos cargos e os cargos de Saúde e Educação estejam congelados”, indicou um liberar.
Os participantes no protesto manifestaram-se a favor da reversão da proposta do Tesouro, enquanto alguns denunciaram os aumentos nas despesas com defesa e segurança.
Segundo o MDCT, o governo deve rever a proposta de Orçamento Geral do Estado para 2025, que, indicaram, “deve ser corrigida para que os trabalhadores não sejam diretamente afetados pelas medidas de austeridade propostas pelo ministro das Finanças”.
O orçamento foi apresentado à Assembleia Legislativa em 30 de setembro e está a ser estudado pela Comissão de Finanças, enquanto cresce o descontentamento entre alguns setores.
Por sua vez, o presidente do Legislativo, Ernesto Castro, declarou esta semana que “Vamos apoiar a proposta do Executivo” e reconheceu o direito dos trabalhadores de se expressarem.