Em declarações à Rádio El Destape, Aguiar afirmou que a ATE fará parte destas ações contra as medidas do Presidente Javier Milei, apesar das tentativas do Governo de desmobilizar os cidadãos.
Ontem à noite, a referida entidade foi convocada para negociações conjuntas no Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social, nesta capital.
Se a convocação dessa reunião for uma estratégia para levantarmos a greve, alertamos que isso não acontecerá. São muitas as reclamações que temos. Ratificamos que nos mobilizaremos em massa, disse o dirigente sindical.
As razões que nos levam aos protestos são muito mais amplas e abrangem mais do que simplesmente a questão salarial, acrescentou.
Na próxima quarta-feira, membros de organizações sociais, sindicais e políticas manifestarão a sua rejeição a um plano de ajustamento, a um protocolo contra manifestações, a um decreto de necessidade e urgência e a um pacote de leis apresentado pelo Governo.
Estas duas últimas iniciativas envolvem a eliminação ou reforma de mais de 300 regulamentos e a declaração do estado de emergência com a atribuição de poderes legislativos ao Executivo até 2025, com possibilidade de prorrogação por dois anos.
Não aceitamos como inconstitucional o protocolo anti-piquetes da ministra da Segurança Patrícia Bullrich, nem aceitamos as multas que ela quer que paguemos ou as ameaças de descontos no dia da greve, afirmou Aguiar.