Presidente do Supremo Tribunal acusado de proteger família Bolsonaro
Pergunta-se se existe algum temor ‘de comprovar o dinheiro do crime organizado na conta familiar do presidente da República’.
Ontem Toffoli suspendeu temporariamente as investigações em curso por atos de corrupção contra o senador Flávio Bolsonaro, a petição de sua defesa.
Estabeleceu que, a partir da data da decisão, todos os procedimentos que discutam provas obtidas pelas Autoridades Tributárias e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) sem autorização judicial devem esperar uma decisão final do STF.
Para Pimenta, isto é inaceitável, repugnante e indigno. ‘Não podemos aceitar esta proteção à família de milicianos, criminosos, que assaltaram o Palácio de Planalto (sede do Poder Executivo)’, protesta em sua representação audiovisual.
Qualifica a Queiroz (ex-policial e ex-chofer de Flávio) de laranja de ser ‘a caixa da família Bolsonaro durante muitos anos’.
O parlamentar denuncia que ‘está mais que provado que Flávio Bolsonaro recebeu em sua conta dinheiro de milicianos, assassinos do crime organizado, e Queiroz tomou esse dinheiro e ainda depositou na conta de Michelle Bolsonaro, a primeira dama do Brasil’.