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Sputnik – O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela confirmou nesta quinta-feira (22) os resultados da Comissão Eleitoral e reconheceu Nicolás Maduro como presidente eleito do país para 2025–2031. Este será o terceiro mandato consecutivo à frente do país pelo atual mandatário.
“Esta Câmara declara admissível este recurso eleitoral contencioso com base na perícia realizada e verificada de forma irrestrita e inequívoca. […] certifica, de forma inquestionável, o material eleitoral, e esta Câmara valida o resultado da eleição presidencial que resultou na eleição do cidadão Nicolás Maduro”, indicou a presidente do tribunal, Caryslia Rodríguez.
O resultado é fruto da perícia do material eleitoral, iniciada na quinta-feira passada (15). O tribunal também informou que o ex-candidato da oposição Edmundo González deveria responder judicialmente por não ter comparecido ao tribunal, ao contrário de outros candidatos ao cargo de chefe de Estado.
O atual presidente do país, Nicolás Maduro, obteve 51,95% dos votos, contra os 43,18% obtidos por Edmundo González, que não reconheceu o resultado.
Em 2 de agosto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro o vencedor das eleições de 28 de julho. No dia seguinte, eclodiram protestos por parte da população, que discordou do resultado nas urnas.
Confrontos em Caracas e outras cidades entre as forças de segurança e os manifestantes ocasionaram a destruição de 250 redutos policiais, atos de vandalismo e saques.
Policiais detiveram mais de 2 mil pessoas, acusadas de destruir infraestruturas estatais, incitar o ódio e o terrorismo.
Maduro pediu, em 31 de julho, ao Supremo Tribunal proteção constitucional para impedir os ataques ao processo eleitoral, que ele chamou de uma forma de realizar um golpe.