Buenos Aires, 20 de fev (Prensa Latina) A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) realizará nesta quinta (20) uma manifestação em frente à sede do Programa de Assistência Médica Integral (PAMI) para denunciar a grave situação de mais de cinco milhões de aposentados na Argentina.
Em nota, a ATE informou que a manifestação ocorrerá às 13h, horário local, na capital, e tem como objetivo conscientizar sobre o fato de que os idosos não têm cobertura médica.
“Hoje, os aposentados precisam mais do que nunca da previdência social, e ela lhes nega todos os benefícios. Estamos diante de uma das piores administrações e, diante das irregularidades detectadas, não podemos descartar atos de corrupção. “Precisamos impedir o esvaziamento do PAMI”, disse o secretário-geral do sindicato, Rodolfo Aguiar.
Os manifestantes também condenarão o fato de os idosos não estarem recebendo medicamentos e que as consultas para atendimento demoram muito.
Eles também se manifestarão contra salários congelados e demissões injustificadas na PAMI.
Apesar de proibido, aposentados precisam pagar taxas diferentes para receber uma receita. De acordo com a ATE, nenhuma bengala, cadeira, cama, colchão ou outro item vital foi comprado ou fornecido aos membros durante a atual administração. Aguiar disse que a entrega de medicamentos para tratamentos de câncer também está com atraso de até dois meses.
“Neste momento, está ocorrendo uma drenagem sem precedentes dos serviços sociais. O PAMI é um dos maiores da América Latina. Eles estão saqueando um fundo multimilionário e deixando milhares de aposentados morrerem em todo o país, que, depois de contribuir durante toda a vida, não têm garantido o direito de acessar o sistema de saúde de forma livre e gratuita”, disse ele.
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