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Em véspera das negociações de paz sobre a Síria na capital do Cazaquistão, Astana, especialistas turcos compartilharam suas opiniões quanto a possíveis resultados das consultas, das quais participam a Rússia, Turquia, Irã e a oposição síria.
Hasan Basri Kurt, integrante da Comissão de Relações Internacionais e deputado do Partido da Justiça e Desenvolvimento, informou à Sputnik Turquia que “o objetivo principal da Turquia é assegurar paz na Síria e a integridade territorial do país”.
Kurt expressa a esperança de que o país “ultrapasse a dor e consiga tratar os sofrimentos causados pela guerra”:
“A reunião em Astana é uma iniciativa crucial da Rússia e Turquia que visa alcançar a paz e estabilidade na Síria”, frisou o deputado turco ao destacar que as negociações serão mais um passo após as recentes consultas em Genebra.
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Segundo Kurt, diferentemente de Genebra, os países da região desejam apresentar as suas iniciativas nas conversações. Ele espera que os participantes deste processo sejam capazes de chegar a um acordo sobre o cessar-fogo e restauração da paz na Síria.
Ao mesmo tempo, outro interlocutor da Sputnik Turquia, Celalettin Yavuz, analista e ex-conselheiro para a política externa e segurança do Partido de Ação Nacionalista (MHP), assinala que “a Síria deve pertencer aos sírios” e que “muitos recrutas do Daesh que entraram na Síria para se juntarem a esse grupo terrorista são extremistas islâmicos estrangeiros”.
“O governo sírio e as Forças Armadas continuam sendo a maior força no país capaz de unir os vários grupos que operam na Síria”, sublinhou Yavuz.
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