San Salvador (Prensa Latina) Vários funcionários da Assembleia Legislativa de El Salvador encerraram hoje uma greve de fome que mantiveram durante 14 dias, em protesto contra sua demissão injustificada.
‘Conseguimos que o empregador chegasse a um acordo com o trabalhador e este negociará com eles: a satisfação é grande, porque estes foram tempos difíceis’, disse Carmen Sosa, uma representante da Sitral.
Porta-vozes do coletivo confirmaram à Prensa Latina que Ernesto Castro, ex-secretário particular da Casa Presidencial e chefe da atual legislatura, concordou em ouvir as exigências do sindicato.
O protesto foi organizado porque Castro se recusou a falar com Sitral sobre as demissões, descrevendo seus líderes como ‘bochincheros’ (desordeiros).
O resultado tranquilizou muitos, por enquanto, enquanto circulavam relatórios sobre a possível mobilização da polícia de choque e outras forças da lei e da ordem para expulsar aqueles que estavam atacando em um corredor do Palácio Legislativo.
Castro, do partido governista Novas Ideias, também saudou o acordo de estabelecer um diálogo com Sitral com o objetivo de gerar benefícios para todos os salvadorenhos, sem responder aos interesses de setores ou grupos de poder.
‘Haverá diálogo e harmonia se as organizações se concentrarem exclusivamente no bem-estar do país e dos trabalhadores. Vamos seguir em frente’, compartilhou Castro nas redes sociais.
Este pacto chegou apenas dois dias antes do presidente da República, Nayib Bukele, ir à Assembleia para prestar contas no segundo aniversário de sua posse, em 1ú de junho de 2019.