Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INEC), no primeiro semestre deste ano o Produto Interno Bruto (PIB) do istmo cresceu 10 por cento.
Refere também que o índice mensal de atividade econômica (IMAE) acumulado entre janeiro e setembro cresceu 14,94 por cento, em relação ao mesmo período de 2020, o que mostra “o processo de recuperação após o impacto” no aparelho. Produtivo da emergência sanitária.
Só em setembro passado, acrescenta o relatório, o IMAE cresceu 18,02 por cento em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A expansão, indica o estudo, foi impulsionada pela indústria de mineração, devido à exportação de cobre e seu concentrado, bem como pela construção, pela execução de investimentos públicos e pela gradual reativação de projetos privados. Estes resultados, que são pouco visíveis para a maioria, segundo analistas, também mostram uma taxa positiva nas reexportações na Zona Franca de Cólon, e no comércio local de varejo e atacado, bem como nos serviços de transporte, armazenamento e comunicações, devido à o bom desempenho do Canal do Panamá e a movimentação de contêineres nos portos.
Os serviços de hotelaria não mostram o mesmo boom, especialmente devido ao baixo fluxo de turistas, excursionistas e passageiros em trânsito, disse o INEC.
Com relação ao PIB panamenho, as agências de classificação de risco preveem que o indicador crescerá entre 8 e 12% em 2021, embora os pesquisadores locais estejam menos otimistas e falem entre cinco e seis.
O crescimento estimado ainda está longe da queda de 17,9% do PIB experimentada em 2020, quando a economia do país, fortemente dependente de serviços, ficou semiparalisada devido a medidas restritivas para desacelerar a disseminação do novo coronavírus.