Conforme explica a própria diretora, o material terá seis episódios (ainda em produção) que permitem a interação do público, já que lhes dão a oportunidade de entrar no mundo do expresso e brincar com a imersão.
‘Estamos trazendo a realidade da justiça ou injustiça boliviana para a realidade virtual com esses personagens da subcultura, do submundo, mas também (…) muito reais e cotidianos para nós’, acrescentou o diretor de Cochabamba.
O projeto nasceu do documentário Prisão da Cocaína, que Ayala realizou no presídio de San Sebastián (Cochabamba), e do interesse pessoal do autor em retratar essas histórias com demônios, santos, seres mágicos e policiais corruptos.
Segundo a artista, o processo de produção exigiu a disponibilidade de tecnologia para a construção das narrativas e a colaboração de diversos especialistas, imersos no que chamou de processo de experimentação por tentativa e erro.
‘Nós criamos absolutamente o mundo inteiro: desde o solo, o céu, o piso, palcos, teatros, a prisão, os personagens. A realidade virtual me deu essa oportunidade de fazer isso de uma forma muito mais livre’, disse ele.
Entre os projetos de Ayala para este 2021, destaca-se a estreia do documentário La Lucha, inspirado na segunda caravana de pessoas com deficiência que saíram de Cochabamba com destino a La Paz a pedido de um bônus mensal de 500 bolivianos.