Para Cepeda, isso viola uma ordem judicial e ao mesmo tempo se preocupa que em três áreas onde estão esses militares aumentem os massacres contra a população civil: Tumaco, Catatumbo e Arauca.
O senador da oposição exigiu que o ministro da Defesa explicasse a situação e questionou por que essa presença estrangeira coincide com o aumento da violência. Em carta ao Conselho de Estado, Cepeda, Jorge Enrique Robledo, Alberto Castilla, Alexandre López, Wilson Arias, do Polo Democrático Alternativo, e Antonio Sanguino, de Alianza Verde, alertaram para a gravidade da retomada dessas operações por tropas dos Estados Unidos.
O Governo não só omitiu a autorização da legislatura, mas o então presidente do Senado, Lidio García, juntamente com um grupo de parlamentares, teria atribuído a definição unilateral do assunto, omitindo o exame dessa autorização pelo plenário do Congresso, indicaram.
As decisões do Tribunal Administrativo de Cundinamarca, em primeira instância, contemplam a suspensão dos efeitos jurídicos da autorização para qualquer atividade dessa brigada militar no território nacional, explicaram.
A ordem de suspensão rege até que o Senado não seja o presidente daquela corporação, menos ainda um grupo de parlamentares, decida se assume ou não sua função funcional, para a qual deve mediar uma sessão do Plenário do Senado, na qual o discutir e votar plenamente sobre o assunto, diz a comunicação.
Para Cepeda, ‘qualquer desconhecimento da atual decisão de paralisar a atividade das tropas dos Estados Unidos na Colômbia e rever a decisão do plenário do Senado viola a Constituição e pode gerar ações de prevaricação’.
Por essas razões, disse que convocará o ministro da Defesa para um debate na Segunda Comissão para responder por violação de ordem judicial ao autorizar as atividades da Brigada de Assistência à Força de Segurança do Governo dos Estados Unidos.
Além disso, para explicar o aumento da violência em Tumaco, Catatumbo e Arauca, áreas onde esta brigada está localizada.