A acusação, que já foi aprovada pela Câmara de deputados, começou a ser analisada ontem pelo Senado, que atua como júri no caso.
Nesse dia expuseram suas considerações aos deputados eleitos para apresentar a acusação, bem como a defesa de Chadwick, o ex-ministro interveio, alegando que ele nunca havia tomado nenhuma ação que implicasse uma violação dos direitos humanos.
Se aprovada essa medida, Chadwick será suspenso de exercer cargos públicos durante os próximos cinco anos, e para isso é necessário do voto favorável de 22 dos 43 senadores.
O ex-ministro é acusado de infringir a Constituição por não evitar a violação aos direitos humanos cometidas pelas forças de segurança, bem como de violar a carta magna por ser cúmplice do Estado de Emergência decretado pelo Presidente Sebastián Piñera e que conduziu à exclusão de garantias, como se fosse um Estado de sítio.
Em uma sessão especial que deve ser prorrogada, nesta quarta-feira, cada senador terá 15 minutos para expor suas considerações e se aprova ou rejeita a acusação, e a decisão final será anunciada à noite.
Várias organizações pediram manifestações perto da sede do Congresso, na cidade de Valparaíso, para exigir aos legisladores que votem pela acusação contra do ex-ministro.