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terça-feira, 10 setembro, 2024

São Vicente e Granadinas abre suas portas para a cúpula da Celac

Kingstown, 1º de março (Prensa Latina) São Vicente e Granadinas marca hoje um ano à frente da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com a oitava cúpula do bloco e a premissa de deixar um mecanismo mais integrador como legado.

Este é o conclave diplomático mais importante que este território insular acolhe na sua história e celebrá-lo certamente projecta tanto o seu perfil como o da Comunidade das Caraíbas (Caricom), num contexto internacional cada vez mais complexo, cheio de turbulências e necessitado de cooperação.

Kingstown entregará o comando da Celac satisfeito com resultados como o encontro entre os presidentes Nicolás Maduro (Venezuela) e Irfaan Ali (Guiana) que permitiu chegar a um entendimento e diminuir as tensões sobre a disputada área de Essequibo.

Valoriza também como conquistas durante a presidência vicentina, a formação completa do Plano de Segurança Nutricional e Alimentar do grupo, além dos contactos inéditos mantidos com a União Europeia e África.

Para este dia de despedida, o apelo do Primeiro-Ministro anfitrião, Ralph Gonsalves, é aproveitar o momento, trabalhar arduamente para promover as causas do subcontinente e acordar posições que permitam defender em uma só voz os interesses dos 600 milhões de habitantes. .

A aspiração é que esta cimeira se torne um espaço de diálogo onde se aprofunde a integração política, económica, social e cultural, mas também se consolidem os laços de solidariedade e cooperação entre as nações da América Latina e das Caraíbas.

Outra meta será adotar uma declaração final que reflita os interesses prioritários de todos os membros do bloco, incorpore pronunciamentos especiais sobre questões específicas e também reflita a posição unificada em relação aos problemas que afetam a região.

A Celac reuniu anteriormente seus líderes durante o encontro que nasceu em Caracas, Venezuela (2011) e sucessivamente nas cúpulas de Santiago, Chile (2013); Havana, Cuba (2014); Belém, Costa Rica (2015); Quito, Equador (2016); Punta Cana, República Dominicana (2017); Cidade do México, México (2021) e Buenos Aires, Argentina (2023).

O próximo líder temporário será Honduras e também se espera uma gestão que reivindique o compromisso com a paz e a unidade na diversidade como bandeira no caminho para a integração latino-americana e caribenha.

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