Santos pede a seu sucessor para preservar a paz na Colômbia

‘Devemos unir esforços e vontades para conseguir a reconciliação e desterrar de uma vez e para sempre a violência como forma de fazer política’, reafirmou o chefe de Estado, que entregará o cadeirão presidencial em agosto próximo.

Neste sentido o presidente lamentou não ter podido acabar com a polarização que prevalece no país.

‘Há que erradicar a polarização que tanto dano faz. Eu não pude, oxalá você sim possa e nisso conte com todo meu apoio. A polarização faz parte da governabilidade bem mais difícil’, dimensionou.

Afirmou Santos que não tem influência na campanha eleitoral nem vai influir nela, mas que deseja apresentar balanço de seu governo e sugerir prioridades para o próximo.

‘Dirijo-me a você para explicar o que creio devam ser os principais temas do debate nacional durante esta campanha eleitoral’, assinalou o mandatário na carta publicada nas redes sociais, considerada uma primeira despedida diante dos colombianos.

Disse sentir-se muito honrado de ter podido desde a presidência servir ao país e considerou que durante os anos que governou avançou e avançou muito.

‘Somos um país melhor que quando começamos. Temos mais paz e tranqüilidade, há menos desigualdade, temos um país mais moderno e melhor posicionado internacionalmente’, afirmou.

No entanto, admitiu que há temas que preocupam os cidadãos, que devem ser continuados priorizando como a luta contra os índices ainda altos de pobreza, o confronto da insegurança e o combate ao narcotráfico e a corrupção, entre outros.

‘Sempre há mais necessidades que capacidades dos governos para as satisfazer. O importante é priorizar e seguir avançando’, assegurou.