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segunda-feira, 9 setembro, 2024

Sanções dos EUA contra venezuelanos têm cumplicidade da direita nacional

Caracas,  AVN.- Com as recentes sanções, que de maneira autoritária os Estados Unidos impuseram sobre a Venezuela, e têm o objetivo de atentar contra a economia nacional, a nação enfrenta um novo ataque do imperialismo norte-americano, que acontece com plena aprovação e cumplicidade da direita venezuelana.

“Assim pediam isso aos gritos”, —condenou nesta sexta-feira a presidenta da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Delcy Rodríguez—. “Pediram a intervenção do país, a assinatura de sanções financeiras e seu amo imperial está dando este presente que é prejudicar o povo da Venezuela. Essa é a direita que temos. Essa é nossa tragédia”.

Durante a entrega de reconhecimentos a efetivos da Força Armada Nacional Bolivariana e da Polícia Nacional Bolivariana por sua atuação contra o plano de sedição da oposição realizado entre abril e junho, Delcy Rodríguez denunciou que representantes da oposição venezuelana viajaram esta semana até Miami para solicitar armas com o objetivo de promover um conflito interno.

“É um script imperial. Deputados da direita contrataram grupos criminosos para que promovessem a desestabilização política e saíram para matar nas guarimbas deste ano (…) Os opositores devem responder ante a justiça por seus chamado à intervenção militar e fazem esse pedido aos Estados Unidos de estar armados. Chega de impunidade”, afirmou.

Delcy Rodríguez ratificou o direito dos venezuelanos de viver em paz e recordou a grande resposta democrática que mais de oito milhõs de pessoas deram no dia 30 de julho com a aprovação da Constituinte através do voto popular.

“Já em 30 de julho o povo deu uma lição histórica dando um sim à paz e um não à violência. A Assembleia Nacional Constituinte está no centro do debate do país e é o centro da convivência política na Venezuela”, acrescentou.

Delcy Rodríguez disse que será através da Assembleia Constituinte e de sua Comissão da Verdade que o país mostrará ao mundo a verdade do cerco que tem sido submetida a Revolução Bolivariana, e o governo legítimo do Presidente, Nicolás Maduro.

No caso dos funcionários da Fanb e da PNB que foram feridos ou assassinados durante as ações violentas promovidas pela direita, a presidente da ANC disse que a comissão vai trabalhar para mostrar à população as histórias de cada homem e mulher que deram a vida pela segurança dos venezuelanos.

“Cada história será conhecida. Nós estaremos entrevistando as vítimas da violência com fins políticos durante este ano, e que o povo conheça a verdade, que entenda o tipo de violência que foi submetida nossa pátria com o objetivo de derrubar nosso presidente, Nicolás Maduro”, afirmou.

Foto: Andreina Blanco, AVN

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