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Em 18 de maio, a coalizão antiterrorista encabeçada pelos EUA efetuou um ataque aéreo contra as forças pró-governamentais sírias perto da cidade de Tanf, no sul da Síria. O representante do Pentágono explicou que “o comandante no terreno considerou que estas forças representam uma ameaça para a coalizão”.
O comboio militar instalado no distrito sírio de Tanf que se tornou alvo de um ataque da coalizão internacional pertencia às forças pró-governamentais sírias. De acordo com as informações entregues à Sputnik, o comboio era constituído por 5 tanques T-62, um armamento antiaéreo Shilka e vários outros veículos.
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Os aviões da coalizão entraram no espaço aéreo sírio do lado da Jordânia e, a uma altura muito baixa, efetuaram alguns disparos de advertência e logo lançaram mísseis contra o comboio, destruindo os tanques, uma arma autopropulsada e os veículos.
De acordo com a fonte, o fogo de resposta de um canhão de 23 mm fez com que os aviões recuperassem a altura, sendo que neste momento acabaram por ser detectados pelos radares do sistema S-200 na zona de Damir. Ao repararem nos mísseis sírios, as aeronaves abandonaram imediatamente o espaço aéreo do país árabe.
Dos 50 militares que se encontravam na coluna, 6 resultaram mortos e 3 feridos.
Para o vice-chanceler russo Gennady Gatilov, o ataque dos EUA contra as forças governamentais sírias na zona de Tanf, no sul do país árabe, foi “absolutamente inadmissível e representa uma violação da soberania síria”.
O diplomata russo sublinhou que os ataques contra as forças governamentais “não fazem parte da operação contra o Daesh e Frente al-Nusra [atual Frente fatah al-Sham]”.
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O chefe do Comitê Internacional do Conselho da Federação (Senado) russo, Leonid Slutsky, por sua vez, assinalou que “enquanto a Rússia empreende enormes esforços para apoiar a trégua na Síria, os EUA debilitam as forças que lutam contra o Daesh e a Frente al-Sham [organizações proibidas na Rússia] e de fato fazem o jogo destes grupos terroristas”.
Slutsky também sublinhou que o ataque dos EUA minou as possibilidades de cooperação contra o terrorismo na região. Além disso, o político advertiu que a postura de Washington quanto à Síria tem um caráter destrutivo.
“O novo ataque dos EUA contra as forças do governo sírio é uma continuação da política destrutiva de Washington, que começou com a provocação em Idlib e o ataque contra a base aérea na província de Homs”, assegurou.
De acordo com o político, “tal tipo de ações mostra o quão imprevisíveis são os parceiros americanos, o que dificulta o processo de negociações sobre a regularização da situação na Síria, inclusive os acordos sobre a retomada completa do memorando entre a Rússia e os EUA quanto à prevenção de incidentes aéreos na Síria”.
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