Havana (Prensa Latina) Em 2018 muitos viajantes, sobretudo europeus, apontam os percursos de circuitos e natureza, assim, uma das províncias mais procuradas em Cuba para as férias é a oriental Holguín, com seu cayo Saetía.
O oriente cubano está carregado de colorido e possibilidades para quem procura passar suas férias de maneira ativa. Tal afirmação a corrobora quem já visitou lugares capazes de deixar fortes impressões, mediante fotos, mas sobretudo na memória.
Um desses lugares que praticamente emociona aos europeus, muitos espanhois incluídos, é Cayo Saetía, aonde se chega de preferência pelo mar, em uma viagem que permite o desfrute visual da Península de Ramón.
Cayo Saetía (também Sae-Tia) é uma ilha de 42 quilômetros quadrados e agora se chega em excursões em catamarães em passeios de duas horas pelo mar.
Se encontra a 120 quilômetros do sudeste de Holguín, entre a Bahia de Nipe e o oceano Atlântico. Suas praias e a variada vegetação criam as delícias dos mais exigentes turistas.
Sob a direção do Grupo de Turismo Gaviota, este lugar maravilhoso pode ser visitado pela procura de praias virgens e a possibilidade de hegar a um percurso em um jeep ou caminhão que permite observar a fauna, com cervos, búfalos e até alguns avestruzes.
Além disso, a comida é excelente em um pedaço de praia que acolhe aos que passam um dia no lugar, desfrutando da natureza.
Os planos do Ministério de Turismo (Mintur) de Cuba têm 19 mil habitações para um futuro próximo na Península de Ramón, a paisagem que acompanha a viagem para o Cayo.
Para o diretor da Villa Cayo Saetía, Alberto Ricardo González, trata-se de um inesquecível lugar, e ilustra à Prensa Latina a respeito de que nestes momentos já está em operações as mudanças.
Expressa que está localizado na parte norte oriental do município de Mayarí e exibe cinco formações arborizadas integradas de conjunto com a exploração e o desenvolvimento das espécies exóticas, algumas delas introduzidas no país com cuidadosa orientação meio ambiental.
Menciona 14 espécies, entre elas zebras, dromedários, veados, antílopes e búfalos, que se adaptaram perfeitamente ao meio.
Muitas chegaram da Índia e da África para permitir percursos mediante veículos apropriados e o desfrute de dito panorama.
Para isso existe uma vila de quatro estrelas com 12 habitações, em um lugar recôndito, que facilita tanto viagens quanto caminhadas, ou a prática de outras modalidades como é o caso do mergulho e o ‘snorkeling’, em água de fundos belos.
O Grupo Gaviota, que administra tanto a vila como as excursões e as outras possibilidades do Cayo, também impulsiona as ofertas de safari através das pradeiras, passeios a cavalo e em lancha, e propostas gastronômicas tradicionais e exóticas.
O centro é A Praia do Cristo, com um rancho de balneário a onde se chega em catamarão, às vezes obrigando a se molhar até a cintura para desembarcar, o que outorga distinção à viagem.
Passeios e navegação contabilizam uns 100 clientes diários na alta temporada (novembro a abril) e de três a quatro percursos em diferentes meios.
Os turistas chegam da também oriental cidade de Baracoa, na província de Guantánamo, em excursões de um dia, e também em estadias a mais tempo. Provem, fundamentalmente da Alemanha, Itália, França e Canadá.
O lugar preparou-se para o turismo nos anos 90 do passado século, primeiro como local de caça, até mudar sua inclinação por outra mais ambientalista.
O Parque Natural emprega 150 pessoas em diferentes tarefas, tanto de proteção como de atenção aos visitantes.
A respeito, o chefe de Frota da Marinha Gaviota Oriente, Pablo Sánchez, comenta que as condições do lugar são ótimas, pelas facilidades, inclusive, para mergulhar dos catamarães.
No Cayo misturam-se planícies e bosques com pântanos no setor noroeste, por onde vivem zebras, búfalos de água, javalis e diferentes espécies de antílopes e cervos, e ademais trotam cavalos e pasta o gado, junto a camelos, avestruzes, iguanas, como em um um paraíso.
*Jornalista da Redação de Economia de Prensa Latina.