Num comunicado, aquela organização qualificou de vergonhoso o comportamento do líder do La Libertad Avanza, que em declarações ao canal norte-americano CNN atacou Gustavo Petro, Andrés Manuel López Obrador e Nicolás Maduro.
Milei estigmatiza, desqualifica e derrama todo o seu ódio contra os governos populares da Pátria Grande. Trata-se de uma operação mediática grosseira e canalha que responde aos interesses do imperialismo, fervoroso executor do criminoso bloqueio económico, comercial e financeiro a Cuba e à Venezuela, que gera gravíssimas violações dos direitos humanos, afirma o texto.
Além disso, critica o apoio do chefe de Estado argentino a Israel, que está a levar a cabo um genocídio contra a Palestina.
Milei abraça Jair Bolsonaro e Donald Trump; retira a Argentina do grupo Brics; permitiu o roubo de um avião de bandeira venezuelana; insulta publicamente o Brasil, a Rússia e a China, entre outros; renunciar à nossa soberania nacional; destrói as economias regionais; aumenta enormemente os serviços; ajusta-se economicamente aos setores populares; elimina fontes de trabalho e reprime protestos sociais, alerta o documento.
Além disso, promove um discurso que relativiza os crimes contra a humanidade e nega o terrorismo de Estado durante a última ditadura civil-militar na Argentina (1976-1983), acrescenta.
La Corriente considerou que o governo Milei “não tem qualquer direito de julgar ou aplicar sanções aos processos populares, uma vez que lhe falta altura moral” e expressou a sua solidariedade com todos os povos do mundo que lutam pela sua libertação.