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quinta-feira, 28 março, 2024

Quando a estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência

Sergio Jones*
Partindo de uma falsa premissa o cavalo velho e sem préstimo conhecido pelo nome de Jair Bolsonaro, toca a sua gestão enferma a partir de um conjunto de erros.
É negacionista quando estupidamente insiste em afirmar que o coronavírus seria uma espécie de gripezinha, quando é do conhecimento geral, até mesmo daqueles atoleimados seguidores dele, que podem até aparentemente negar, mas enxergam e reconhecem, ser a pandemia uma gravíssima crise sanitária.
Como já é do conhecimento geral, ele minimiza o problema por motivos ideológicos, próprio desse ideário de extrema-direita. Para o presidente e sua corja de admiradores, a estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência.
Daí resulta todos os erros de um governo que em momento algum apresentou preocupação nem demonstrou a mínima capacidade objetivando preparar o Brasil para essa grave crise. O que resulta em uma total falta de implementação adequada que permita uma adequada coordenação nacional, ou até mesmo estabilidade na equipe da saúde.
Enquanto vidas dos brasileiros vão se esvaindo por conta da pandemia, o Presidente da República faz uma manobra de tentar imputar aos governadores o ônus da crise econômica já instalada, no caso brasileiro pré-existente, agudizada pelo coronavírus.
Ao se utilizar de forma criminosa em procurar fixar o ônus da crise econômica sobre os ombros dos governadores. Tira o dele da reta adotando de forma desleal, seja do ponto de vista das relações federativas, ou das relações políticas. Quando o que deveria estar acontecendo seria compreensão do papel da união nacional, nesse momento tão grave.
Líderes políticos progressistas acreditam ser muito difícil que uma repactuação política aconteça a partir do atual presidente. E afirmam que estão presenciando um quadro dantesco de perdas humanas, que resultará em uma das maiores crises econômicas, já vivenciada na história brasileira.
O Brasil não conta com um líder capaz. O Bolsonaro é um ser que se posiciona contrário em relação a crise atual. Pesa contra ele o fato de não buscar a união e o consenso, ele busca exatamente o contrário, busca o conflito, a divergência.
Ele toma atitudes inesperadas, é um elemento infenso, não merece qualquer tipo de consideração humana.
*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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