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segunda-feira, 14 outubro, 2024

Pyongyang para os EUA e a ONU: sempre estaremos equipados com armas nucleares

Um desfile militar em Pyongyang, capital da Coreia do Norte.

HispanTV-A Coreia do Norte garante que será sempre um país dotado de armas nucleares, apesar do desespero dos EUA, e acusa a ONU de ser cúmplice do Ocidente.

Falando em uma reunião aberta do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), Antonio Guterres criticou no sábado a política de desenvolvimento nuclear da Coreia do Norte como “ilegal” e um “perigo evidente e existente”.

A condenação norte-coreana veio de imediato, por meio de Jo Chol Su, diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty do país asiático, que deixou claro que tal política constitui direito independente de um país membro das Nações Unidas, que também inclui o direito legítimo à legítima defesa dos Estados, estipulado no instrumento constitutivo da ONU.

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“Se ele [Guterres] tem o entendimento de que fortalecer a capacidade de autodefesa de um país membro da ONU constitui uma violação do direito internacional, deveria primeiro questionar a ambição do Japão de se tornar uma potência militar, um país estipulado como inimigo. Charter”, disse ele, conforme relatado pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA).

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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, manda reforçar em 2023 a capacidade defensiva do país em plena tensão na zona com os EUA e a Coreia do Sul.

Jo também questionou a duplicidade da entidade internacional em relação aos Estados Unidos, o maior possuidor de armas nucleares, quando aplica ilegalmente a extraterritorialidade sem qualquer condenação, acrescentando ainda que o chefe da ONU fecha os olhos para as grandes armas que Washington utiliza nas proximidades da península coreana, provocando tensão na área.

“O fato é o padrão de padrões duplos e um ato perigoso que destrói a confiança da sociedade internacional na ONU”, insistiu.

Segundo o responsável norte-coreano, a desordem da sociedade internacional é precisamente a coerção, a arbitrariedade e a violação do direito internacional por parte do Ocidente, incluindo os EUA, o disruptor número 1 da estabilidade mundial.

“Por mais desesperados que estejam os EUA e suas forças de satélite, a Coreia do Norte permanecerá para sempre um país com armas nucleares”, afirmou.

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