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quarta-feira, 18 setembro, 2024

Professores marcharão para exigir melhorias em El Salvador

San Salvador, 26 de janeiro (Prensa Latina) Professores de El Salvador marcharão hoje para exigir o reajuste salarial previsto na Lei da Carreira Docente, após não terem recebido uma proposta concreta do Governo sobre o tema.

Os professores voltarão à rua depois de um protesto em 2023 para exigir reajustes salariais e depois de uma reunião realizada na quarta-feira com o Ministério da Educação durante várias horas em que não avançaram na revisão salarial que exigem desde 2022.

O Ministério da Educação reuniu-se com os sindicatos agrupados na Unidade de Ensino e durante três horas não houve acordo além de se reunir novamente no dia 2 de fevereiro, disse Jorge Villegas, secretário-geral das Bases Magisteriais, um dos 10 sindicatos que fazem parte desse grupo.

Durante a reunião com o ministro da Educação, José Mauricio Pineda, e com a presença de Carolina Recinos, delegada do presidente Nayib Bukele, nenhuma proposta específica de aumento ou revisão salarial foi apresentada pelo governo, escreveu Villegas em seu relato no social rede X.

Não houve acordo, exceto o seguinte: que nos encontraremos novamente no dia 2 de fevereiro e que nos telefonarão para nos avisar a hora, acrescentou.

O sindicato dos professores estava disposto a suspender o protesto, mas não conseguiu chegar a acordo com o governo.

Israel Montano, secretário-geral da Associação Nacional de Educadores Salvadorenhos (ANDES 21 de junho), garantiu que diante desta situação haverá uma marcha hoje e não podemos desmantelá-la porque não nos ofereceram nada.

A marcha dos professores terá início nesta sexta-feira na Catedral Metropolitana, em San Salvador, às 8h, e seguirá até o Ministério da Educação.

A revisão salarial exigida aos professores está prevista no artigo 33 da lei e deve ser realizada com periodicidade não superior a três anos. A última foi em 2019, portanto a próxima deveria ter entrado em vigor em 2023, que é o centro do protesto.

Desde 2022, os sindicalistas solicitaram uma revisão ao Ministério da Educação e em outubro desse ano conseguiram entregar àquela pasta uma proposta de execução, avaliada em 413 milhões de dólares, mas em fevereiro de 2023 o ministério informou-lhes que havia não há recursos para financiá-lo.

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