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segunda-feira, 2 dezembro, 2024

Procuradoria da Venezuela inicia investigação sobre María Corina Machado

Caracas (Prensa Latina) A Procuradoria da Venezuela iniciou nesta sexta (22) uma investigação contra a oposicionista María Corina Machado, acusada de promover e apoiar o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.

O Ministério Público, num comunicado, descreveu este regulamento legal que “procura aumentar o catálogo de sanções ilegais contra o povo venezuelano” como uma monstruosidade jurídica, que patrocina terríveis atos criminosos contra o povo venezuelano.

Além disso, disse, pretende manchar o nome do nosso Libertador Simón Bolívar, violar a Constituição, as leis e a soberania.

“Em resposta aos acontecimentos em que sectores da extrema direita liderados por María Corina Machado e outros manifestaram o seu apoio: (o Ministério Público) decidiu iniciar uma investigação contra o referido arguido a acusar, para a sua promoção e apoio à “dita abominação legal”, sublinhou.

A nota destacou que as declarações públicas feitas pela opositora, agora residente na Colômbia, a respeito deste irritante projeto de lei, “a envolvem gravemente e constituem a prática dos crimes de traição à pátria, previstos no artigo 128 do Código Penal”. “.

Também conspiração com país estrangeiro, prevista no artigo 132 do Código Penal e associação para a prática de crime, prevista no artigo 37 da Lei contra o Crime Organizado.

Sublinhou que o Ministério Público, como diretor da investigação criminal e como órgão do Poder Cidadão, garante da fiel tradição de liberdade, paz, independência e soberania que caracteriza a República, permanece firme no seu dever de garantir a justiça.

Bem como na sua luta “contra qualquer pessoa, grupo ou entidade nacional ou internacional que com as suas ações ameace a estabilidade do país”, acrescentou.

Na véspera, a Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela aprovou por unanimidade em primeira discussão o projeto de Lei Orgânica do Libertador Simón Bolívar contra o bloqueio e pela defesa da República Bolivariana.

Esta proposta de 18 artigos inspira-se no legado de dignidade patriótica e anti-imperialista de Simón Bolívar e surge como um instrumento jurídico em resposta ao clamor popular por justiça e para sancionar pessoas físicas e jurídicas que “administrem, solicitem ou ajudem em de qualquer forma” à aplicação de sanções.

Como parte do seu conteúdo, a lei propõe a desqualificação política vitalícia para as pessoas que “ajudarem e se aliarem a agentes estrangeiros para impor medidas coercivas unilaterais ao” povo venezuelano.

Catalisa também a aplicação da Lei de Extensão de Domínios a todos aqueles que promovam, participem, divulguem ou defendam a aplicação de sanções contra o país, bem como será uma circunstância agravante no crime de traição.

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