Boluarte referiu-se a este princípio internacional ao apresentar em conferência de imprensa um extenso relatório sobre as suas actividades na China, que destacou com entusiasmo, destacando os grandes avanços daquele país.
Apontou ainda o apego histórico de ambas as partes ao multilateralismo e ao direito internacional, também ratificado na sua conversa com Xi Jinping em Pequim, além de elogiar a importância da contribuição da comunidade Tusan (descendentes de imigrantes chineses) para o seu país.
Segundo a sua história, falaram também sobre a importância do nível de parceria estratégica especial nas relações entre os dois países e a assinatura de 13 acordos bilaterais que fortalecem essa ligação.
Boluarte sublinhou a sua gratidão a Xi Jinping pelo convite e pela grande impressão que lhe causou os avanços científicos, tecnológicos e outros que a República Popular da China alcançou.
O presidente comentou uma série de projectos discutidos durante a visita, como o possível interesse de investidores chineses em participar na construção de seis modernas linhas ferroviárias que exigem um custo de 31 mil milhões de dólares, disse o ministro dos Transportes e Comunicações, Raúl. Pérez.
São os trens suburbanos que ligarão Lima à cidade de Ica, no sul, e à cidade de Barranca, no norte; à área mineira da região sul andina de Cusco com as cidades de Quillabamba e Intihuatana e ao porto costeiro de Marcona, na região de Ica, e a três províncias da região norte andina de Cajamarca com o porto marítimo de Eten.
O ministro mencionou outras questões como o possível financiamento do fornecimento de cerca de 10 mil autocarros eléctricos para substituir o mesmo número de unidades obsoletas de transportadores informais que devem ser descartadas.
Entre os acordos, destaca-se o assinado com a empresa Huawuei para a formação de 20 mil jovens nos usos da inteligência artificial, o desenvolvimento de um atual acordo de livre comércio, a troca de missões pela colaboração chinesa em cirurgia robótica, drenagem pluvial e outros tópicos.