‘Todas as ações que o Irã tomará estarão sob a supervisão da Organização Internacional de Energia Atômica (AIEA) e, como as anteriores, essa decisão é reversível’, afirmou.
Se os outros signatários do acordo implementarem os estipulados no pacto, acrescentou, Teerã retornará ao cumprimento de suas obrigações.
Em qualquer outro caso, ele alertou, o Irã continuará reduzindo suas obrigações em relação ao Plano de Ação Conjunto Abrangente assinado com os Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha.
O chefe de Estado disse que, se os Estados Unidos advogam o diálogo, seu primeiro passo é retornar o acordo e suspender as sanções que impôs ao se retirar em maio de 2018 do consentimento.
O Irã tomou a decisão de reduzir seus compromissos nucleares, após a saída dos EUA do pacto e o fracasso da tríade européia em aliviar as medidas coercitivas impostas a Teerã pela Casa Branca.
Até hoje, a República Islâmica havia tomado três medidas: primeiro, suspendeu a venda de urânio enriquecido e o excesso de água pesada; segundo, o enriquecimento de urânio aumentou acima de 3,67 por cento de pureza, conforme combinado.
E no terceiro, em setembro, ativou uma cadeia de 20 centrífugas IR-4 e outras 20 IR-6, com maior capacidade de acelerar o processo de enriquecimento de material físsil.