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sexta-feira, 19 abril, 2024

Posição dos EUA contra a OMS é egoísta e criminos

Bruno Rodriguez Parrilla, ministro cubano das Relações Exteriores, afirmou que a decisão dos Estados Unidos de suspender os fundos da Organização Mundial da Saúde (OMS) é um ataque à comunidade internacional.
«É uma ação egoísta e criminosa, que busca desviar a atenção sobre sua resposta ineficaz e a falta de proteção de sua população», publicou o chanceler cubano no Twitter.
António Guterres, secretário-geral da ONU, também criticou Trump: «não é um momento para reduzir os recursos necessários para a luta contra a pandemia».
O chanceler chinês, Zhao Lijian, externou a sua profunda preocupação pela posição do inquilino da Casa Branca, enquanto o ministro alemão das Relações Exteriores, Heixo Maas, expressou: «um dos melhores investimentos é fortalecer a ONU, particularmente a OMS». A Rússia também se mostrou preocupada, através de Maria Sakharova, porta-voz da chancelaria. A União Africana (UA) também considerou «desafortunada» a decisão dos EUA.
A administração ianque responde a um padrão de conduta contra a ONU. Lembremos que o ex-assessor de Segurança da Casa Branca, John Bolton, disse que se fossem tirados dez andares ao edifício que serve de sede à ONU, em Nova York, nada aconteceria. Essa conduta afetou a Agência de Obras Públicas e Socorro das Nações Unidas para os refugiados da Palestina, no Próximo Oriente; a Unesco, o Conselho de Direitos Humanos e outras organizações similares.

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