Manipulação, abuso das redes sociais e abuso do poder econômico são alguns motivos suficientes para anular eleição no Brasil
Não entendo porque fazem essa onda em torno de suposta interferência da Rússia, de difícil comprovação, na eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, e sequer mencionam a participação da Cambridge Analytica, que manejou milhões de dólares (abuso do poder econômico) e manipulou os eleitores pelas redes sociais e outras mídias eletrônicas com inteligência artificial.
Antes mesmo de a técnica ser aplicada aqui, aconteceu com o Brexit — saída do Reino Unido da União Europeia. O jornal The Guardian denunciou com provas a manipulação do plebiscito para obter a aprovação à saída da Inglaterra da União Europeia pela empresa que, aliás, foi um ensaio para o que fariam em seguida nos Estados Unidos para eleger o Trump. Enquanto isso, britânicos discutem fazer outro plebiscito, quando bastaria com anular o primeiro por fraude.
Mesma coisa aconteceu no Brasil e ninguém está dando bola pra fraude eleitoral de outubro de 2018. Demonstramos, com fatos, que a eleição foi uma farsa. Há também o abuso do poder econômico, o que torna a votação factível de ser anulada, mas ninguém quer mexer com isso, nem aqui, nem lá. Por que será?
Claro que não interessa mexer com isso. Se não, como é que poderão dizer que estamos numa democracia? Sendo a dos EUA “a maior do mundo”? Como poderão eleger o sucessor utilizando as mesmas técnicas se comprovarem a fraude?
Senado Federal
Há também o abuso do poder econômico, o que torna a votação factível de ser anulada
Eu disse uma vez a um velho amigo petista de carteirinha: “vocês nunca deveriam ter aceitado o resultado dessa eleição, porque sob todos os pontos de vista, ela é passível de anulação. Tinham que mobilizar a sociedade, sensibilizá-la com as provas da fraude. Ficaram na defensiva e, ainda estão na defensiva.