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sexta-feira, 29 março, 2024

Polícia Civil do DF desmente Revista VEJA

Foto LuisTajes

Acilino Ribeiro, Sub Secretario de Movimentos Sociais e Participação Popular, afirmou que a revista perdeu a credibilidade e pratica um jornalismo de esgoto desde que a Editora Abril foi comprada por um grupo sul africano, a Veja passou a ser uma publicação contra os brasileiros, disseminando o racismo e o preconceito em suas paginas.

Por Adriana Narine e Gisele Bell

AGNOT – AGCOM – INTERPRESS – REFENOT – DF\SP\RJ\19\12\15\AN\GB.

Em razão de matéria publicada na revista Veja da semana passada (13.12.15) onde faz uma citação indevida ao subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF, Acilino Ribeiro, e o jornalista, Pieter Zalya,  que assina a mesma acusa-o de ser suspeito da Policia e de passar informações sobre áreas de terra a serem invadidas por sem tetos e sem terra e também de que ele seria um informante dos movimentos sociais sem terra e sem teto, inclusive de que teria sido citado numa gravação de uma suposta militante do MRP avisando de que a Policia teria instalado microfones do hotel onde os sem teto ocuparam até o GDF encontrar uma área para morar, a Polícia Civil esclareceu o caso em apenas vinte e quatro horas e distribuiu nota a imprensa do Distrito Federal desmentindo a revista VEJA,  assim como enviou á Revista, que não se pronunciou e nem atendeu as nossas ligações nota da Divisão de Comunicação do órgão onde inocenta o Subsecretário de qualquer suspeita.

A nota da Polícia Civil do DF, datada do dia seguinte (14.12.15) e enviada por EMAIL, o que prova que foi enviada, (temos cópia da mesma)  pela Divisão de Comunicação da PCDF ao Correio Braziliense destinada ao jornalista Matheus Teixeira que havia solicitado informações sobre o caso e demais órgão de comunicação de Brasília que também solicitaram,  afirma textualmente que: <“Com relação a demanda informamos que o subsecretário do GDF (Acilino Ribeiro) não está sendo investigado, e não há na investigação em curso nenhuma menção a qualquer conduta como a descrita na publicação mencionada”>. No mesmo dia, 14, segunda feira Acilino Ribeiro reuniu-se com o Diretor da Polícia Civil, Eric Sebba e pediu que apurasse tudo e que revelasse toda e qualquer citação sua ou que se referisse a ele, e pediu que esclarecesse o caso. O Delegado Chefe afirmou então que já tinha mandado averiguar e que Ele, Acilino era totalmente inocente. Além de está no exercício de sua função pública de negociar em nome do governo.

Nesta mesma data, 14, segunda feira, após a publicação na VEJA que teve repercussão imediata e deixou Acilino Ribeiro bastante chateado, segundo sua assessoria, ele recebeu imediata solidariedade de todos os colegas de governo, do Palácio Buriti, Secretários de Estado, Subsecretários e Administradores Regionais, deputados distritais de todos os partidos e amigos, que imediatamente reagiram nas redes sociais contra a revista Veja, inclusive centenas de pessoas avisando que não mais iriam assinar a revista, e revogariam seu contrato com a Veja, o que foi imediatamente apoiado por diversos movimentos sociais que orientaram seus associados, dentre sindicatos e associações a revogarem suas assinaturas com a Veja. Acilino Ribeiro não fez nenhum pronunciamento oficial e disse que não o faria. Para ele bastava a nota da Policia Civil e que assim dava o caso por encerrado, “pois isso já basta para mostrar o erro que a Revista cometeu em não publicar a verdade”.

Nas câmeras de monitoramento tanto da policia como dos hotéis ao lado e de filmagens feitas por militantes dos movimentos sociais que acompanham Acilino Ribeiro em suas reuniões com os sem tetos e sem terras consta uma reunião no pátio do hotel onde Acilino é convidado para subir ao oitavo andar para uma reunião entre os membros do governo que o acompanhavam e dos sem tetos do MRP e ele diz que não o fará por questão de segurança, referindo-se a estrutura do hotel, quando um militante lhe pergunta se era porque ele achava que tinha escuta e microfones. Acilino responde apenas que não, e já que quase todos estavam embaixo os poucos de cima que descessem para a reunião, que terminou sendo feita no saguão do hotel que os mesmo ocupam até hoje. Ao começar a reunião, com o pátio cercado pela polícia e microfones espalhados por todo o lugar, lhe foi dito pelos próprios sem tetos que no local tinha escuta e microfones. Que eles estavam sendo monitorado e seus telefones grampeados. Acilino lhes disse que acreditava no que estavam falando mas que isso não era de sua alçada e que portanto lhe fizessem uma denuncia por escrito que mandaria apurar. Logo ao começar a reunião Acilino disse que já que tinha microfones eles poderiam falar tudo que quisessem pois assim todos ficariam sabendo. Fato este que terminou gerando o mal entendido que a Revista VEJA transformou em matéria, uma vez que a militante do MRP, Ilka Conceição reproduziu a história, afirmando que  “Acilino teria dito que havia microfones no local”>, e que foi reproduzida pelos adversários políticos de dele e do GDF para gerar a campanha de calunia e difamação que na semana seguinte viu-se nas redes sociais e agora e desmentida.

Os movimentos sociais do DF, através de suas principais lideranças em Brasília manifestaram total solidariedade a Acilino Ribeiro e repúdio a Revista Veja, quando mais de quinhentas entidades sindicais, comunitárias, estudantis, movimentos de juventude, mulheres, ambientalistas, culturais, LGBTs e outras entidades nas últimas manifestações que aconteceram em Brasília, como nas manifestações contra o Impeachmam, na passeata do Mané Garrinha ao Congresso, da Conferencia Livre de Cultura Política, na Conferencia Nacional da Juventude, assim como no Encontro do Fórum Distrital de Movimentos Sociais do DF, este último com a presença de mais de trezentas entidades manifestou total solidariedade ao subsecretário Acilino Ribeiro. E segundo a professora Eunice Távora, palestrante do Fórum de Movimentos Sociais, primeiro temos que ver o que está por trás dessa matéria da Veja, pois é uma Revista desacreditada e que nem o papel da publicação serve para levar para o banheiro; segundo que mesmo que ninguém acredite na Veja e isso é  uma realidade no Brasil, mas os ingênuos que lerem vão achar que o Acilino estaria envolvido em alguma coisa errada. Portanto nosso repúdio a mais essa cretinice da Veja>; O militante Adriano Sepúlveda, mostrou sua indignação afirmando que <isso é coisa de revista bandida e que, portanto a nota da polícia além de desmentir a revista, deveria apurar porque ela faz isso com lideranças como Acilino e com os movimentos sociais, querendo criminalizar a luta. E por Acilino ser um homem sério, que os movimentos acreditam e confia ela agora quer criminaliza-lo também>. A socióloga Julyana Reys da Conferencia Livre de Cultura Política afirmou que: <quem deveria ser suspeito da polícia é o repórter que escreveu a matéria, por crime de omissão de informação, pois segundo a polícia o professor Acilino disse a verdade ao repórter e ele não publicou, como também quem deveria ser condenada era a Veja, que com certeza não vai publicar a nota da Polícia que inocenta o subsecretário Acilino. É só esperar para ver no próximo final de semana. E aí como fica? Quem ler do Oiapoque ao Chuí, como vai ficar. O Acilino como bandido? Quando bandida é a Veja? Vamos esperar.”   O que terminou acontecendo. A VEJA omitiu a nota da PCDF na edição de hoje.

O subsecretário Acilino Ribeiro foi procurado, e disse que desde que a Abril, empresa proprietária da revista Veja foi comprada por um grupo sul-africano, que já teve Pierre Botha, líder do apartheid na sua direção, a Veja se tornou uma revista contra os brasileiros, disseminando em suas paginas todo tipo de ódio e rancor contra pretos, pobres e nordestinos e por ser uma publicação desacreditada junto ao povo brasileiro disse que apenas vai esperar a retratação da publicação.

Agradeceu as milhares de manifestações de apoio e solidariedade que recebeu dos movimentos sociais de todo o país, e das principais lideranças nacionais e locais do MST, MTST, UNE, UBES, FNL, CONAM, UNEGRO, MPS, JSB, NSB, Centrais Sindicais, como CUT, CTB, CGTB, Centros Acadêmicos e DCEs das principais universidades de Brasília, Grêmios Estudantis, Redes e Coletivos de Luta, etc. E pediu apenas que as pessoas reproduzam e divulguem a nota de esclarecimento da Polícia Civil do DF, que esclarece o assunto e o inocenta de qualquer acusação da Veja.

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