Beijing, (Prensa Latina) A economia chinesa manteve sua tendência crescente e se expandiu 6,7% de janeiro a setembro passados, em pleno recrudecimento da guerra tarifária iniciada pelos Estados Unidos, informou hoje uma fonte oficial.
Outro elemento importante foi o comércio exterior com um auge de 9,9% nas exportações e importações, equivalente a movimentos por 22,28 trilhões de yuanes (ao redor de 3,23 trilhões de dólares).
O Birô especificou que, no terceiro trimestre, o PIB expandiu 6,5%, levemente inferior ao crescimento dos seis meses anteriores, mas similar à meta governamental do ano.
As autoridades indicam que a curva de crescimento econômica da China se mantém estável e em uma faixa razoável, ainda que existem fortes desafios externos que impedem um maior dinamismo.
Estas estatísticas foram observadas na etapa mais grave do confronto comercial dos Estados Unidos contra o gigante asiático, que implicou a imposição mútua de várias rodadas de impostos adicionais sobre artigos importados.
O conflito já ressente a economia global com uma queda na previsão de crescimento. O Fundo Monetário Internacional até prevê uma contração de 0,8% do Produto Interno Bruto se persistir a briga.
Além do contra-ataque, Beijing aplica táticas para blindar do impacto negativo da discórdia e proteger o setor empresarial mediante o aprofundamento de sua política de reforma e abertura, a preservação do multilateralismo e o livre comércio com a Europa, Oriente Médio, Ásia, América Latina e África.
O PIB chinês terminou o ano passado com uma expansão de 6,9 pontos e ultrapassou assim estimativas domésticas e internacionais sobre seu aumento.
Instituições financeiras de reconhecimento mundial já emitiram seus prognósticos para 2018.
O Deutsche Bank da Alemanha e o Banco Asiático de Desenvolvimento elevaram de 6,3 a 6,6% a previsão de crescimento do gigante asiático, enquanto o Banco Mundial também modificou sua projeção, passando de 6,2 a 6,3 pontos.