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sábado, 5 outubro, 2024

Petro chama Netanyahu de “criminoso” perante a Assembleia Geral da ONU

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro (foto: Reuters).

HispanTV – No seu discurso perante a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), o presidente da Colômbia descreveu o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, como um criminoso.

Gustavo Petro também nomeou Netanyahu como representante de uma “minoria global”, que permite e apoia o bombardeamento do povo palestiniano, alertando que, com a destruição de Gaza, toda a humanidade estaria em jogo.

Durante a 79ª sessão da AGNU, o presidente colombiano também condenou os governos que aplaudem o “genocídio”. Isto refere-se aos países que apoiam o regime de Tel Aviv, responsável pela morte de mais de 41 mil pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, desde 7 de Outubro na sitiada Faixa de Gaza.

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“Há um ano solicitei uma conferência de paz para a Palestina neste mesmo local, antes mesmo da primeira bomba ter explodido. Hoje temos 20 mil crianças assassinadas por bombas e os presidentes dos países de destruição humana riem nestes corredores”, afirmou.

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Referiu-se também à falta de ação dos países para promover economias descarbonizadas, ligando está inação à crescente desigualdade social.

Nas suas palavras, o 1% mais rico da humanidade possuiria mais riqueza do que os restantes 95%, e nesta desigualdade tanto a crise climática como a violência desencadeada pelos bombardeamentos em Gaza encontrariam uma explicação. Netanyahu, segundo ele, seria visto como um herói por esse 1% privilegiado.

O presidente também criticou o mercado livre, afirmando que não representa liberdade, mas sim uma “maximização da morte”. Explicou que este sistema permite o lançamento de bombas sobre mulheres, idosos e crianças em Gaza, Líbano ou Sudão, ou a imposição de bloqueios económicos a países como Cuba e Venezuela por não se alinharem com o domínio global.

Quase 200 líderes mundiais e diplomatas de alto nível participam na 79ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada tendo como pano de fundo a ofensiva brutal de Israel contra a Gaza sitiada e os receios de uma guerra regional em Gaza na Ásia Ocidental, especialmente depois do Tel. Os ataques do regime de Aviv ao Líbano com explosões de dispositivos eletrônicos.

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