Petro alerta sobre plano do Mossad e da CIA para prendê-lo e silenciá-lo

Após as sanções contra ele anunciadas pelo Departamento do Tesouro dos EUA, Petro denunciou na sexta-feira que agências de inteligência dos EUA, como a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) e a Drug Enforcement Administration (DEA), com a ajuda da agência de espionagem do regime israelense (Mossad), tentariam trazê-lo aos Estados Unidos para silenciar sua voz.

“Eles poderiam tentar extrair o presidente da Colômbia com o Mossad, a CIA, a DEA e colocá-lo em uma prisão em algum lugar longe dos Estados Unidos, onde sua voz não seria ouvida”, disse o presidente em um evento público.

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O presidente colombiano promete se defender legalmente perante os tribunais dos EUA após as ameaças e acusações de Trump contra ele.

Petro vinculou essa acusação ao seu duro discurso perante a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) em setembro passado, no qual criticou Israel pelo genocídio na Faixa de Gaza e os EUA por suas operações militares no Mar do Caribe, na costa da Venezuela, sob o pretexto da luta contra as drogas.

“Acredito que meu último discurso nas Nações Unidas fez a diferença, e é por isso que estou sendo punido hoje, e estou zombando da punição”, acrescentou, referindo-se à sua inclusão na chamada Lista Clinton, acusando-o de ter ligações com o tráfico de drogas.

No entanto, o presidente colombiano expressou confiança de que “forças democráticas” nos Estados Unidos e na América Latina impedirão sua possível prisão.

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Ele afirmou que “a voz da razão e da verdade acabaria por derrubar as bombas nucleares, os muros, as barras de ferro e as tentativas de silenciar o livre pensamento e a expressão”.

Em seu discurso na ONU, Petro questionou a política antidrogas do governo Trump, que inclui manter uma mobilização militar no Caribe, denunciando que ela não busca “impedir que a cocaína chegue aos EUA, mas sim dominar a população do Sul em geral”. 

Nesse contexto, ele condenou o “genocídio” perpetrado por Israel na Faixa de Gaza, pelo qual também responsabilizou Trump. 

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O governo dos EUA anunciou sanções contra Gustavo Petro na sexta-feira, acusando-o de não conseguir coibir o tráfico ilícito de drogas.