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terça-feira, 22 outubro, 2024

Pesquisa: Quase 10 milhões de guatemaltecos vivem na extrema pobreza

Cidade da Guatemala, 22 de agosto (Prensa Latina) Estima-se que 9,7 milhões de pessoas na Guatemala são pobres, 56% da população, e 16,2% vivem hoje em condições extremas, segundo uma pesquisa divulgada aqui.

De 2014 a 2023, porém, houve uma redução de 3,0 por cento na primeira secção e de 7,0 por cento na segunda, detalharam as autoridades do Instituto Nacional de Estatística (INE) ao apresentar os resultados do último inquérito às condições de vida habitacional. Encovi.

68 por cento dos que não têm educação estão na pobreza, níveis que são reduzidos de acordo com o nível de escolaridade, sendo apenas 9,9 por cento os estudantes universitários, detalhou a entidade.

Os departamentos de Alta Verapaz e Quiché apresentam a maior incidência de pobreza com 90,3 por cento e 86,4, respectivamente. Na faixa entre 81,2 e 80 estão Huehuetenango, Baja Verapaz e Jalapa, acrescentou.

61,3 dos extremamente pobres têm eletricidade, 54,7 têm acesso a água potável, 14,1 têm esgotos, 97,2 usam lenha, 0,9 têm serviço telefónico, 67,2 têm telemóvel, 15,7 têm televisão por cabo e 2,0 têm internet doméstica.

O gestor interino do INE, Marco Antônio Mejía, explicou que o Encovi foi realizado de 6 de agosto a 27 de dezembro de 2023 e foram utilizadas ferramentas tecnológicas para obter dados de qualidade.

Pela quinta vez, a Guatemala materializou este instrumento, que contou com o apoio de organismos internacionais e forneceu ao Governo um grande número de indicadores socioeconómicos e demográficos a nível individual e familiar.

Entre eles, a escolaridade, a participação em programas sociais, o rendimento laboral e não laboral, a tomada de decisões relativamente às despesas das famílias, a migração e a participação no mercado de trabalho.

Além disso, alocação de tempo, expectativas, gostos e hábitos, percepções sobre o estado de saúde, utilização de serviços de saúde, bem como seguros.

A entidade promoveu o Encovi através de uma campanha em espanhol, Mam, K’iche’ e Q’eqchi’, com o apoio da Academia de Línguas Maias da Guatemala.

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