FotosPL: Roberto Hernández
Nossa resistência apoiados por amigos como os cubanos e russos constituiu uma conquista importantíssima, pois estava em perigo nossa integridade territorial, expôs Rescova durante o ato no cinema Atlântico, no centro da cidade.
Nessa batalha, segundo fontes militares, foi rompido o mito da invencibilidade do exército racista da África do Sul e alterou de uma vez por todas a correlação de forças na região austral do continente, recordou o conselheiro da embaixada de Cuba em Luanda Ernesto Pulgarón.
A superioridade atingida pelas forças angolanas no campo de batalha fez que o regime do apartheid, temendo uma derrota mais forte, aceitasse assinar os acordos de Nova York, que deram passo ao aplicação da resolução 435/78 da Organização das Nações Unidas (ONU) para a independência da Namibia.
Pulgarón explicou que a Revolução cubana arriscou tudo durante sua participação em Cuito Cuanavale, quanto à redução de suas defesas e meios de combate.
Não se sabe de nenhuma guerra a tal distancia entre um país tão pequeno e um poder como o que possuíam os racistas sul-africanos, comentou o diplomata.
Em nome dos cubanos, assegurou, temos que agradecer aos líderes da Revolução cubana, Fidel Castro, e ao primeiro presidente angolano, Agostinho Neto, por ter unido os nossos povos no espírito internacionalista.
Durante a cerimônia também intervieram representantes diplomáticos da Namibia e da África do Sul, e o tenente geral Fernando Amandio Mateus, um dos protagonistas dos fatos acontecidos de 1987 a 1988.