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segunda-feira, 14 outubro, 2024

PÁTRIA LATINA: JORNALISMO DE INTEGRAÇÃO PRECISA DO SEU APOIO

 

Pátria Latina nasce com um jornal tabloide dando vida a uma ideia surgida no Congresso Latino-Americano de Jornalistas, promovido pela UPEC, e realizado em Cuba em outubro de 2001, contando com a presença do Comandante Fidel Castro em todos os dias do evento, assistindo e intervindo em todas as plenárias, que, sempre terminavam pelas madrugadas.
Esta presença atuante de Fidel é um indicador inconfundível da importância que o líder cubano confere à Batalha das Ideias, ou seja, ao papel central da comunicação, em todas as formas de mídia na disputa pelas transformações sociais, na resistência às variadas formas de agressão do império e de suas oligarquias nativas, e, essencialmente, na consolidação de outra consciência, sobretudo na formação de uma aliança anti-imperialista mundial, para o quê, a integração da América Latina é etapa indispensável.
Já havia, desde a eleição de Hugo Chávez, anos antes, um aprofundamento concreto do debate em torno destes temas. Como disse Fidel, em bilhetinho entregue em mãos a Chávez, nunca Cúpula das Américas, “Já não sou o único diabo aqui”, estava escrito. Esse destaque sobre o papel histórico de Hugo Chávez e da Revolução Bolivariana, recuperando, dialeticamente, a visão de Bolívar sobre a integração latino-americana, criava um ambiente muito adequado para um encontro de jornalistas, realizado com o apoio da Revolução Cubana, e em Havana, no qual os jornalistas fossem além das análises e diagnósticos. Das denúncias à ação concreta! Foi exatamente aí que Fidel Castro formulou a  ideia prática que já vinha sendo debatida em vários diálogos com Hugo Chávez: “Precisamos de uma CNN dos humildes”, disse. Logo após surge a Telesur, uma TV para a integração dos povos do sul, tema central de editorial do jornal Pátria Latina, que circularia logo após aquele congresso de Habana.
Pátria Latina nasce, portanto, lastreado numa presença concreta de Fidel num congresso de jornalistas, com o legado da Revolução Cubana, e marcado pelo compromisso de promover iniciativas variadas e audaciosas na área de mídia, em todos os países,  para ir muito mais longe do que as grandes conquistas de Prensa Latina.
Jornalismo de Integração
Editorialmente, o Pátria Latina, em versão digital, tem um diferencial muito marcante. Assume a linha editorial do jornalismo de integração. A luta de Chávez e Fidel pela integração é fortalecida tremendamente pela eleição de Lula e de Nestor Kirchner, E ampliada, mais tarde, com as eleições de Evo, Rafael Correa, Daniel Ortega, Fernando Lugo, Tabaré Vasques e Manoel Zelaya.
O Pátria Latina, em seus editorias e artigos,  sustentou, regularmente, a necessidade de uma integração em várias esferas decisivas dos países da região, aquilo que Telesur, nascida em 2005, vem sustentado, de modo criativo e  corajoso, no plano informativo.
Além do fortalecimento e consolidação, naquela altura, de antigos instrumentos,  como o MERCOSUL, o Pátria Latina deu destaque, em seu jornalismo de integração,  às iniciativas integradoras que nasciam sob forte hostilidade do jornalismo da desintegração, submisso às ideias do Consenso de Washington.
Nasceram a Petrosul e Petrocaribe, a Unasul e a Celac, muitos projetos de infraestrutura foram realizados com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, como o Porto de Mariel, em Cuba, a Ponte sobre o Rio Orenoco e o metrô de Caracas, gasoduto na Argentina. Nasce, também, o Banco do Sul, multiplicam-se as operações de comércio inter-regional.
Todo este conjunto de iniciativas encontrou no Pátria Latina uma explicação lógica, coerente, regulamente contextualizada, ao passo que encontra nas mídias conservadoras,  uma insana e irracional hostilidade, pontuada pela desinformação e distorção,  que são, na verdade, uma simples defesa dos interesses dos EUA,  contrário a qualquer forma de integração regional e independente. Para o que o império sempre lançou mão de torrentes de mentiras como, por exemplo, a mentira da existência de armas químicas de destruição em massa no Iraque, para justificar a agressão sangrenta àquele povo.
Como também foi no caso da Líbia, neste caso contando também com manipulação também feita pela TV Al Jazeera, submetida aos interesses da indústria do petróleo.
Da mesma forma, houve tremenda hostilidade quando da aproximação e cooperação de vários países da Celac à China, Rússia e Irã. Hostilidades editorial e ideológica que se agravaram quando da formação dos BRICS, com a participação do Brasil, e a construção do Banco dos BRICS, temas que sempre encontraram no Pátria Latina, uma explicação lógica e coerente.
A defesa da Revolução Líbia de kadafi
Nesse sentido, o Pátria Latina sempre soube nadar contra a corrente, inclusive quando uma parte dos intelectuais progressistas e alguns blogueiros, mesmo no campo progressista, sintonizaram seus argumentos em apoio à agressão contra a Líbia pela OTAN, Pátria Latina esteve sempre ao lado de uma visão latino-americana também neste episódio da criminosa “guerra humanitária” contra a Líbia, ecoando a luta incansável de Hugo Chávez e de vários outros governantes da região, em defesa daquele país árabe. Vale lembrar que a Líbia ostentava, até ser invadida e demolida pelas sanguinárias “democracias ocidentais”, os mais elevados indicadores de desenvolvimento  humano da África.
A Líbia, sob a direção de Kadafi, era uma alavanca importantíssima para a integração africana, para a realização de projetos produtivos independentes, seja na esfera energética, seja na área monetária, chegando a apresentar a proposta de criação do Banco da África, com moeda própria, um dos  sinais que motivaram a criminosa agressão da OTAN, liderada pelo Prêmio Nobel da “Paz”  Barack Obomba.
Pátria Latina, juntamente a Telesur e Prensa Latina, estiveram coerentemente vocalizando o dramático apelo de Hugo Chávez ao Conselho de Segurança da ONU, que fez ouvidos moucos e chancelou o esquartejamento daquela nação, ainda hoje banhada em sangue, uma tragédia também causada por nações europeias que se autoproclamam democráticas e de uma parcela de suas lideranças de esquerda.
A defesa daquela revolução era a defesa de uma possibilidade histórica mais ampla de integração América Latina e África, bandeira também sustentada por Pátria Latina.
Coerente com uma sistemática divulgação da grande conquista que é a Escola Latinoamericana de Medicina, a ELAM, em Cuba, bem como de experiência similar na Venezuela, ambas formando médicos, gratuitamente, para atuarem com a consciência de uma medicina solidária em vários países irmãos, Pátria Latina também ampliou e argumentou em torno da criação da UNILA  – Universidade da Integração da América Latina, localizada em Foz do Iguaçu,  e  , também, da UNILAB  –  Universidade da Integração Luso Áfrico-Brasileira, localizada em Redenção, Ceará, que recebe estudantes africanos e os educa gratuitamente para , segundo Lula, seu criador, “pagar a dívida que o Brasil tem para com a Mãe África”.
Há uma infinidade de experiências a relatar para  argumentar em torno da necessidade um jornalismo de integração cada vez mais consolidado e mais expandido na consciência dos povos.
Há, evidentemente, muitos veículos de informação que divulgam esta outra realidade que vem sendo objeto de ações destrutivas por parte da mídia imperial. Muitos divulgam informação necessária, indispensável, correta, mas, essa abordagem editorial permanente, lastreada num conceito e numa prática de jornalismo de integração, apenas em Pátria Latina é encontrado como eixo e razão história da sua existência. Desde que nasceu, em Havana, o Pátria Latina, é “Uma voz para a integração dos povos”.
E é com esta argumentação que pedimos ao amigo leitor, apaixonado consciente pela causa da informação que constrói a integração dos povos, o seu apoio indispensável.
Contribua fazendo uma doação de qualquer valor na conta
Valter de Jesus
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Operação 51
Banco do Brasil

 

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