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Santiago do Chile (Prensa Latina) Patagônia Mar e Terra é uma associação apresentada esta semana no Chile, focada na proteção e defesa da natureza em boa parte dos lugares mais remotos do planeta.
‘Trata-se de um grupo de trabalho que pretende abordar uma temática particular da Patagônia, de dar uma contribuição às áreas protegidas. Baseamo-nos na oportunidade, não no medo das ameaças’, destacou seu coordenador, Francisco Solís.
Baleias azuis e jubarte, lobos marinhos, pinguins, guanacos, panteras, côndores até musgos únicos; as águas e chuvas mais limpas do planeta junto à diversidade de culturas originárias convertem a região em um espetacular empório natural.
Desde Palena até as ilhas Diego Ramírez, o território da Patagônia do Chile supera ao da Nova Zelândia, mostra eloquente da transcendência de um dos maiores tesouros do ecossistema e do meio ambiente em geral do mundo.
A plataforma Patagônia Mar e Terra está integrada por oito organizações que pretendem converter a região em exemplo internacional de conservação e uso sustentável de ecossistemas terrestres, aquáticos e marinhos.
O grupo está integrado pelo Centro Baleia Azul, as Fundações Omora, Melimoyu e Terram, Tompkins Conservation, Aumen, WWF Chile e The Pew Charitable*Trusts.
‘O principal foco do Patagônia Mar e Terra é gerar insumos técnicos para apoiar esta nova visão abrangente e multissetorial para um grande território do país, que é de fato um país em si mesmo’, explicou Solís.
Geleiras, ilhas e arquipélagos no fim do mundo, o avanço na instalação do Cabo de Fibra Ã’tica da Patagônia, bem como parques temáticos ampliam as possibilidades de sua imensa geografia.
De acordo com os especialistas, trata-se de uma das áreas mais extensas do mundo de florestas temperadas úmidas e subantárticas, sistemas estuarinos (baixa influência das marés), pântanos e geleiras, com extraordinária biodiversidade.
Solís detalhou que as metas do Patagônia Mar e Terra para o ano de 2026 são elevar a gestão de parques nacionais a um padrão internacional; fortalecer o manejo e proteção legal de reservas nacionais.
Igualmente, estabelecer um sistema de proteção robusto e resiliente para os ecossistemas costero-marinhos; e fomentar a cooperação público-privada para estabelecer uma conservação integral e o desenvolvimento de economias sustentáveis na região.
