Londres, 6 Fev (Prensa Latina) O Partido Trabalhista do Reino Unido recusou hoje uma intervenção militar na Venezuela, depois da ameaça dos Estados Unidos de tentam derrubar por essa via o governo constitucional de Nicolás Maduro.
Também defendeu a negociação e a mediação internacional para superar a crise, provocada pela autoproclamação do presidente da Assembléia Nacional em desacato, Juan Guaidó, como mandatário interino da Venezuela.
Não obstante, Thornberry mostrou-se em prol da posição da União Européia, criticada por exigir eleições antecipadas na Venezuela, na contramão do chefe de Estado, eleito democraticamente em maio.
O líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn, expressou anteriormente que o futuro da Venezuela é um assunto para os venezuelanos.
‘O telefonema do chanceler britânico Jeremy Hunt por mais sanções é errôneo; opomos-nos à ingerência externa na Venezuela, venha dos Estados Unidos ou de outros’, escreveu Corbyn em sua conta na rede social Twitter.
O Governo da Venezuela chamou ao diálogo depois de denunciar uma tentativa inesperadamente de Estado promovido por Washington, mas Guaidó recusou essa opção, que conta com o apoio de grande parte da comunidade internacional.