Caracas (Prensa Latina) A Comissão da Verdade da Venezuela, encabeçada pela chanceler Delcy Rodríguez, entregou a deputados do Parlamento do Sul (Parlasul) um relatório das vítimas da violência gerada pela oposição.
Diante dos meios de imprensa e ao finalizar ontem à noite a reunião com os legisladores, Rodríguez ratificou que no texto se expõe a atuação irresponsável de líderes da oposição, que ‘em desconhecimento dos direitos do povo da Venezuela têm gerado violência, sofrimento, instabilidade e alterado a tranquilidade pública’.
Argumentou que a investigação da Comissão da Verdade demonstrou como a maioria são vítimas da violência da direita, enquanto alguns casos excepcionais são responsabilidade de vários agentes do Estado, os quais, disse, estão sendo processados pela justiça venezuelana.
A diplomata pediu à comunidade internacional que de maneira construtiva condene este tipo de manifestação que a direita tem adotado como forma de fazer política.
Rodríguez também condenou os delitos de ódio que o povo venezuelano tem vivido nos últimos dias como têm sido as pessoas assassinadas por sua cor de pele e por sua tendência política.
Além disso, chamou a oposição a atuar com responsabilidade, a deixar de mentir e, fundamentalmente, a não utilizar as meninas, meninos e adolescentes para desenvolver planos perversos com o fim de derrocar o Governo Bolivariano.
Os deputados do Parlasul também receberam o Plano Nacional de Direitos Humanos, recomendação do Exame Universal dessa matéria acolhida pela Venezuela, informou.
A violência opositora que afeta desde abril a segurança e a paz da nação sul-americana já deixou um saldo de mais de 65 mortos e milhares de feridos, além dos prejuízos econômicos pela destruição que ocasionam em atos com vandalismo contra comércios e instituições do Estado.