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O advogado Julio García afirmou que nomear Julio Borges como titular do Parlamento ‘é ir na contramão do que estabelece a Constituição’, porque o legislativo continua em desacato.
A oposição deve propor hoje sair do desacato e depois pautar uma sessão para eleger a nova direção, sentenciou García durante uma entrevista com o programa La pauta de Hoy, da televisão estatal venezuelana.
Também assinalou que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) está cumprindo seu trabalho porque existe desacato judicial e esse organismo deve cumprir com o estabelecido na lei.
O advogado considerou que 2016 foi um ano cinzento para o Parlamento, que controlado pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), pretendeu agir contra a Constituição para não reconhecer o governo de Nicolás Maduro.
‘Vimos como a Assembleia não cumpriu com o que estabelece a Carta Magna em nenhum sentido, foi um ano bastante cinzento para eles já que não estavam pendentes ao que ocorria no país senão tentando acabar com a revolução bolivariana’, expressou.
Por sua vez, o secretário executivo da presidência do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) Eduardo Piñate assegurou que atualmente o Legislativo se encontra em desacato por não desincorporar os deputados de Amazonas.
Não sei como vão nomear hoje uma nova direção, porque eles não têm competência para isso, assinalou.
Durante a jornada desta quinta-feira, o Parlamento pretende instalar uma nova junta diretora da Assembleia Nacional, instância que se encontra em desacato por descumprir a sentença do TSJ.
O organismo sentenciou a desincorporação de três deputados do estado Amazonas, cujaELEIÇÃO EM 6
de dezembro de 2015 foi impugnada devido a irregularidades durante o processo eleitoral.
O deputado do partido opositor Primeiro Justiça Julio Borges substituirá Henry Ramos Allup naPRESIDÊNCIA DO PARLAMENTO, enquanto Freddy Guevara, do Vontade Popular, assumirá a primeira vice-presidência; e Dennis Fernández, do Ação Democrática, ocupará a segunda.
