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segunda-feira, 16 setembro, 2024

Parlamento da Venezuela aprovou acordo sobre resultados eleitorais

Caracas, 30 de julho (Prensa Latina) A Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela aprovou hoje por maioria qualificada, em sessão ordinária, um projeto de acordo em apoio aos resultados eleitorais das eleições presidenciais de 28 de julho

Em sessão ordinária, a deputada Grecia Colmenares apresentou a proposta, na qual os parlamentares manifestaram por unanimidade o seu apoio ao Poder Eleitoral em “reconhecimento ao extraordinário trabalho realizado e aos resultados emitidos”, que declarou Nicolás Maduro o vencedor com 51,20 por cento.

Da mesma forma, felicitaram “o glorioso povo venezuelano pela forma pacífica, democrática e patriótica de ir aos centros eleitorais” e demonstrar que a democracia é o único caminho para a paz e a estabilidade no país.

O texto rejeitou qualquer ato de violência, ódio ou agressão que procure gerar um “processo de desestabilização e desconhecimento dos resultados emitidos” pelo Conselho Nacional Eleitoral.

Ao apresentar o projeto, o parlamentar agradeceu e parabenizou o sistema eleitoral pelo seu “grande esforço”, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e seu Plano de República porque no dia 28 de julho a democracia, a vontade do povo, a paz triunfou e Maduro foi reeleito o que “é uma garantia de paz e estabilidade.”

Expressou que como jovens venezuelanos “estamos entusiasmados com a garantia do futuro da Venezuela, onde as portas estão abertas para que os nossos filhos e netos continuem a falar sobre democracia e participação no futuro”.

No início da sessão, o deputado Roy Daza manifestou o apoio do plenário à “decisão muito soberana” de retirar funcionários diplomáticos credenciados no Peru, Argentina, Chile, Panamá, Costa Rica, Uruguai e República Dominicana.

Além de apoiar as ações jurídicas e políticas adotadas pelo chefe de estado reeleito Nicolás Maduro.

Daza afirmou que estes governos agiram de forma desrespeitosa e ilegal, contrária ao direito internacional e a qualquer convivência entre países e Estados, além de agirem de costas aos princípios da Carta da ONU e às relações e vínculos entre países forjados ao longo dos anos.

Ressaltou que nenhum governo estrangeiro pode reivindicar o direito de dizer, numa eleição soberana em nosso país, quem ganhou ou não, e reafirmou que nenhum Estado pode “impor à Venezuela quem ganha uma eleição”.

Nesse sentido, sublinhou que estão a tentar reeditar o grupo de Lima e garantiu “vamos derrotar novamente estes senhores do Grupo de Lima 2.0”.

Destacou que receberam o apoio e o apoio da CNE, das eleições e de Nicolás Maduro da grande maioria dos países amigos, porque “a Venezuela não está sozinha e tem o apoio dos povos do mundo”.

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