La Paz, 19 ago (Prensa Latina) Paraguai representa hoje um mercado consolidado para Bolívia, ao cobrir 95% da demanda de gás natural liquefeito (GNL) com a produção da planta separadora de líquidos, em Tarija (sul).
A provisão do combustível em longo prazo seria mediante o gasoduto que se construirá entre ambos países, acrescentou.
O titular sustentou que esses projetos são parte de pré-acordos subscritos durante a viagem do presidente Evo Morales à posse do novo mandatário de Paraguai, Mario Abdo Benítez.
Dados do Ministério de petróleo e gás referem que o GNL abastece na atualidade a 25 populações rurais do país onde não chegam os dutos convencionais.
Para isso utiliza estações satélites de gasificação que alojam o combustível transportado por cisternas desde a planta matriz instalada em Rio Grande, no departamento de Santa Cruz.
A respeito, Sánchez explicou que, a médio prazo, a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscais Bolivianos prevê exportar o energético a Paraguai mediante o duto que se projeta construir com um investimento de 60 milhões de dólares.
Indicou que terá 12 polegadas de diâmetro para transportar entre dois e seis milhões de metros cúbicos por dia. Paraguai também adquire a ureia da planta de Bulo Bulo, em Cochabamba, assegurou Sánchez, quem agregou que até a data comprou 20 mil toneladas e prevê incrementar esse volume.