Destaca o relatório que no ano anterior resultaram vítimas fatais a mãos de seus parceiros (40,8 por cento), por seus ex-parceiros (14,1), familiar (14.1) e amigo/conhecido (11,3).
é de menores de 30 anos.
Nesse sentido, argumentou que as mulheres que pereceram pela violência eram jovens em sua imensa maioria, ‘o 50 por cento delas eram mães, deixando órfãos a quase quarenta filhos’.
Os crimes passionais classificam como a primeira causa do feminicídio, seguido dos problemas familiares, além da não aceitação pelo homem do final de uma relação de casal, afirmou.
A moradia da vítima é o lugar ideal para o perpetrador do homicídio e o segundo lugar o lar que a vítima compartilha com seu agressor.
Iglesias expressou sua preocupação porque a maioria dos agressores uma vez perpetrado o fato terminam com suas vidas, de acordo aos dados correspondentes a 2018.
Argumentou que essa situação também se observa em atos de violência extrema ocorridos na região, especialmente na Argentina onde a média de casos deste tipo chega a 200 nos últimos anos.
A relação do comportamento desta variável criminosa no Paraguai mostra em primeiro lugar à região Central (14 casos), seguido por Amambay (sete), Alto Paraná (seis) e Asuncion (cinco casos), a grande maioria em setores muito vulneráveis, isto é de pobreza ou extrema pobreza.
Em 2019, o Observatório registra até agora sete casos de tentativa (até o nove de janeiro), três casos de feminicídio confirmados e um em etapa investigativa.
Mais da metade dos agressores foram parceiros sentimentais de suas vítimas. Em geral -disse Iglesias-, 80,3 por cento deles tinham com as mulheres uma relação próxima.