Empresa dinamarquesa apresenta proposta para a construção de um grande porto no Pacifico
Panamá, 6 jul (Prensa Latina) A companhia dinamarquesa Maersk, a maior transportadora de contêineres do mundo, comunicou ao presidente panamenho Laurentino Cortizo seu interesse em desenvolver e operar um porto na vertente pacífica do canal interoceânico, conheceu-se hoje.
Com isso se retoma o propósito de fazer uma rada na zona de Corozal, na ribeira Leste da entrada da rota, nas áreas revertidas pelos Estados Unidos do território ocupado da chamada Zona do Canal.
Cortizo, vários de seus ministros e outras autoridades governamentais reuniram-se com o presidente da Maersk, Soreu Skou e diretores da companhia, que também mostraram interesse por outras oportunidades de investimento no setor marítimo da nação centro-americana.
A multinacional dinamarquesa também é o principal cliente da ferrovia transístmico e do porto Balboa, no Pacífico, cuja administração a cargo de Panamá Ports Company foi a principal oponente à construção do novo porto, que seria sua principal concorrência.
Na licitação convocada no ano passado pela Autoridade do Canal do Panamá (ACP), as quatro empresas pré-qualificadas não se apresentaram ao ato porque existia nesses momentos um recurso contra essa construção apresentado ante a Corte Suprema de Justiça.
Entre os argumentos de quem opõem-se à rada, realça que pudesse causar a segurança de navegação porque o funcionamento quiçá obstaculize o tráfico de navios pelo canal ampliado, o negócio primário do país.
Entre os opositores ao projeto estão os vizinhos de uma barricada vizinha de para perto de 400 casas, que além de defender o mangue sobre o qual construiriam a instalação, referem que sua comunidade ficaria asfixiada pela obra, a qual arrojaria contaminação sonora sobre a comunidade.
Até o momento não se conheceram de reações às intenções do novo governo de voltar sobre a possibilidade de construção do porto.