Panamá, (Prensa Latina) A subsidiária panamenha da AES Corp. dos Estados Unidos poderia monopolizar 80% da geração de eletricidade do país se lhe fosse concedida uma licença para uma nova usina, foi relatado nesta segunda (03)
Ele lembrou que o regulador estatal, a Autoridade Nacional de Serviços Públicos (ASEP), pode intervir caso haja uma possível posição dominante no mercado que afete outras empresas, pois não está claro entre os empresários se a licença da NG Power expirou, o que desqualificaria a operação.
O projeto mencionado está localizado em Telfers, na entrada atlântica do canal interoceânico, o que facilitaria o acesso de navios que transportam gás natural liquefeito para uso na geração e de navios que trabalham com este combustível considerado menos poluente do que os derivados diretos da refinação do petróleo.
Vários meios de comunicação concordam com o silêncio da ASEP sobre o assunto, apesar da insistência em buscar uma declaração após a aparição em cena da empresa Generadora de Gatun SA, que no Registro Público apresenta como presidente Juan Ignacio Rubiolo, que ocupa a mesma posição na AES México, América Central e Caribe.
A filial panamenha surgiu durante o processo de privatização realizado sob o governo do Presidente Ernesto Perez Balladares, através do qual a AES adquiriu as empresas de geração de energia Chiriqui, no oeste, e Bayano, no leste; ela também possui uma usina termoelétrica, várias hidrelétricas e administra um parque eólico.