Cidade do Panamá, (Prensa Latina) A possibilidade de uma nova quarentena devido ao aumento dos casos de Covid-19 é rejeitada hoje pelas associações empresariais panamenhas, que apelam à necessidade de reativar a economia do país.
Se algumas pessoas não cumprirem as regras, devem ser processadas de acordo com a lei; Mas punir um país inteiro pelo comportamento irresponsável de alguns é inaceitável, dizia a carta.
Os empresários questionaram a pouca participação dos ministros nas reuniões semanais da Mesa de Salud, por isso o objetivo de troca de ideias, conceitos e soluções não foi alcançado.
Sendo assim, decidiram não comparecer a essas reuniões até que revisem a metodologia estabelecida e os ministros regularizem a assistência, especialmente a da Saúde, a fim de estabelecer um verdadeiro diálogo de troca sobre as medidas a serem tomadas no futuro.
É de extrema importância clarificar conceitos para estabelecer estratégias que levem à melhoria da situação financeira dos cidadãos, das empresas e do Estado, asseguraram os empresários.
Segundo autoridades sanitárias, após o levantamento das restrições de mobilidade e a reabertura de um grupo de atividades econômicas nos últimos dois meses, o país registra um aumento de 38,6 por cento nos casos positivos de Covid-19 em relação à semana anterior.
No entanto, a porcentagem de positividade estava bem abaixo dos 30 por cento ou mais registrados antes.
Na dia anterior, o ministro da Saúde, Luís Francisco Sucre, lembrou que entre as estratégias implementadas para prevenir o aumento dos casos, destaca-se a rastreabilidade nas comunidades para detectar os infectados e cortar a cadeia de transmissão.
Ao mesmo tempo, se trabalha para saber quando uma vacina estará disponível, o Panamá pode ter acesso a uma que seja segura, eficaz e endossada por organismos internacionais, para a qual o Governo destinou 48 milhões de dólares, destacou.
Nas últimas 24 horas, as autoridades notificaram 1.154 novos casos para um total acumulado de 148.721; 12 óbitos, que somam 2.893 e 885 internados, dos quais 154 em terapia intensiva, tendência de alta que vem sendo registrada em todos esses indicadores desde a semana passada.