Ramallah, (Prensa Latina) Palestinos, tanto da Cisjordânia ocupada como da bloqueada Faixa de Gaza, protagonizaram hoje uma greve geral contra a Lei de Estado-Nação israelense, aprovada em julho passado.
As atividades começaram às nove da manhã (horário local) e incluíram a visita a todos os túmulos e santuários, em todas as cidades e aldeias árabes, de palestinos assassinados por Israel na Intifada da mesquita de Al-Aqsa no ano 2000, já que também comemoraram o aniversário 18 desse fato.
A lei de Estado-Nação consagra o status de Israel como o Estado nacional do povo judeu; também inclui preservar legalmente seus símbolos estatais (hino nacional, bandeira, símbolo); reconhece Jerusalém como a capital de Israel, e o hebreu como idioma oficial; além de outorgar-lhe o direito de retorno da diáspora judia.
O número de árabes nesse território chega a aproximadamente 1,8 milhão de cidadãos, o que representa 20 por cento da população total.
A lei aprovada elimina o idioma árabe de sua designação como idioma oficial junto com o hebreu, recebendo um ‘status especial’ como o segundo idioma oficial de Israel, mas a lei não requer que os serviços estatais estejam disponíveis em árabe.
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