OSDH: Tropas Golani matam 745 civis na Síria

O OSDH disse que desse número, 745 são alauítas, 125 são membros das forças governamentais e 148 são combatentes leais ao ex-presidente sírio Bashar al-Assad.       

Segundo o canal libanês Al Mayadeen , o número de vítimas dos massacres está na casa das centenas, enquanto dezenas de corpos permanecem espalhados nas margens das estradas e nas ruas das aldeias, sem que seus familiares consigam acessá-los ou enterrá-los.

Segundo fontes locais, os moradores fugiram para as montanhas e florestas com medo de serem mortos e ainda não conseguiram retornar para suas casas.

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Eles também relataram que os novos governantes da Síria impediram que grupos estrangeiros entrassem na cidade de Damsarkho, nos arredores da cidade de Latakia, forçando-os a recuar em direção ao Clube dos Oficiais na rota da Côte d’Azur.

Por sua vez, o Coordenador Residente das Nações Unidas (ONU) na Síria, Adam Abdel Moula, e o Coordenador Regional de Assuntos Humanitários para a crise síria, Ramnathan Balakrishnan, em declaração conjunta, condenaram o aumento das hostilidades em cidades sírias como Tartus, Latakia, Homs e Hama, que deixaram vítimas civis e causaram deslocamentos.

A nota instou “todas as partes” a interromperem imediatamente a onda de violência e protegerem os civis e a infraestrutura, em conformidade com o direito internacional humanitário.

Na quinta-feira, confrontos violentos eclodiram na cidade costeira síria de Yableh entre forças de resistência e tropas afiliadas ao HTS e depois se espalharam para outras cidades nas províncias ocidentais de Tartus e Latakia.

Diante dessa situação, o governo de fato declarou toque de recolher em Latakia, Tartus e Homs até sexta-feira de manhã.