Ao mesmo tempo, insistiu na necessidade de proteger os civis, permitir e facilitar a entrada de ajuda humanitária e parar imediatamente os combates.
Exigências semelhantes estão incluídas na resolução aprovada na véspera pelo Conselho de Segurança que exigia o fim do cerco das Forças Rápidas de Segurança (RSF) em El Fasher.
O texto, que recebeu 14 votos a favor e a Rússia se absteve, apelava a evitar uma catástrofe, expressando profunda preocupação com a eclosão dos combates na cidade e o risco de uma nova escalada.
Além disso, apelou às forças rivais para garantirem a protecção dos civis, incluindo permitir que as pessoas entrem e saiam de El Fasher, se assim o desejarem.
Exigiu também a facilitação da passagem rápida, segura, desimpedida e sustentada da ajuda humanitária aos civis necessitados, incluindo a eliminação de impedimentos burocráticos e outros.
O Conselho apelou ao aumento da cooperação com as agências da ONU e à reabertura urgente da fronteira de Adre com o Chade, num esforço para expandir a assistência humanitária.
A proposta apresentada pela representação do Reino Unido enviou uma mensagem clara às forças paramilitares sobre o resultado catastrófico de uma ofensiva maior em El Fasher, onde estão abrigados 1,5 milhões de refugiados do conflito no Sudão.