Buñuel, cineasta surrealista, é o título do audiovisual de 83 minutos, realizado em 2021 pelo diretor Javier Espada, grande estudioso da figura e do legado do mestre da sétima arte.
Segundo crítica do portal Cinemanía, nesta obra Espada revê página após página a obra de Buñuel, com um primeiro olhar sobre seu ambiente familiar, no qual seu pai Leonardo tem grande influência, e faz um tour por toda sua filmografia com especial atenção para suas etapas francesa e mexicana.
O filme, que será exibido esta noite nas salas 23 e 12 no âmbito da 44ª edição do Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano, consegue transmitir “a evidência de que nunca conheceremos o suficiente da arte buñueliana e, acima de tudo, nunca me cansarei disso.” para (re)descobri-lo”, notou aquela revista digital.
Nascido como Buñuel em Calanda, na província de Teruel, Espada é considerado um dos maiores especialistas da sua cinematografia e dirigiu durante três décadas um centro de investigação criado naquela localidade em 2000, por ocasião do centenário de nascimento do realizador. .
Em declarações ao jornal Heraldo de Aragón, o realizador explicou que a ideia deste documentário surgiu no México pouco antes da pandemia de Covid-19, quando foi convidado para dar uma conferência na sequência de uma exposição dedicada a Buñuel na Cineteca del país latino-americano. , para o qual utilizou inúmeras imagens e fragmentos de filmes.
Fueron muchas las personas que me animaron a realizar un documental, recordó Espada, quien dijo que la llegada de la crisis sanitaria lo obligó a poner otros proyectos en pausa y, confinado en su casa, aceptó el reto de convertir esa conferencia en el guion de um filme.
Na obra exibida este domingo ao público cubano, o realizador parte da infância de Buñuel, das influências que o aproximaram do surrealismo, e centra-se em alguns temas por ele abordados como a morte e o mundo dos sonhos.
A exibição deste filme no festival de Havana, evento onde tradicionalmente são exibidos vários filmes de Buñuel, acontece no ano do 40º aniversário da morte do diretor de Un perro andaluz e Viridiana, ocorrida na Cidade do México. em 29 de julho de 1983.