Emiliano José
Maduro mobilizou o país e suas tropas.
Ia aceitar a intromissão externa na vida venezuelana?
Ora, como?
Só que é bom não se iludir.
Eu havia dito antes que a solução não seria militar.
Ao menos, agora.
Os EUA vão continuar a trabalhar lá dentro, com seus agentes, ao lado dos Guaidó, de todos os fantoches, estimular até o limite uma guerra civil, avançar nas provocações, tentar criar uma situação caótica para ver no que dá.
Aí, avaliar o que fazer.
Invadir agora teria consequências sérias – a Síria estava aí, de pé, Rússia ao lado dela.
E Putin já havia dado sinais claros de que se moveria se houvesse qualquer agressão. Forneceu até armamentos.
China também se disse parceira da Revolução Bolivariana.
Então, Trump pensou: melhor ficar no espetáculo midiático porque nesse circo conta com aliados incondicionais.
Ontem, parecia que o mundo estava à beira de uma Invasão da Normandia.
Deu no que deu.
Mas, Trump não se incomoda.
Deixa humilhados à beira do caminho os cúmplices que rosnaram, rosnaram e saíram ganindo depois com o rabo entre as pernas, humilhados.
Os planos americanos de tomar a maior reserva de petróleo continuam de pé. Como se sabe, nada a ver com democracia.
Trump provavelmente pensava fosse mais simples.
Faltou combinar com o povo venezuelano.
Faltou combinar com os russos!