O presidente do Brasil recebe seus compatriotas após diversas tentativas de saída de Gaza, 14 de novembro de 2023.
HispanTV – Não teria repercussões para o Brasil se este decidisse romper completamente as relações com Israel, um regime pária no cenário internacional, afirma um historiador.
Recentemente, a tensão aumentou entre Brasil e Israel devido à relutância do regime em permitir a abertura da passagem de Rafah (Egito) para que cidadãos estrangeiros presos em Gaza pudessem sair, incluindo 32 brasileiros. Embora tenham tentado escapar várias vezes, finalmente conseguiram escapar na terça-feira.
“Trouxemos o que conseguimos libertar com muito sacrifício, porque dependia da boa vontade de Israel, dependia do número de pessoas, porque não sabíamos. Todos os dias [eu] liguei de manhã e à tarde, liguei para o ministro israelense, liguei para o ministro egípcio, liguei para o nosso embaixador”, disse o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na terça-feira.
Fazendo uma análise para a mídia russa Sputnik sobre uma possível ruptura nos laços do Brasil com Israel, Roberto Santana, historiador e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), afirma que isso não teria grandes repercussões para o gigante sul-americano.
“ Não existe nenhum setor económico importante nosso que seria comprometido por uma ruptura nas relações com Israel. A maior parte do que o Brasil importa de Israel são equipamentos de repressão e vigilância (…), francamente, não acho que seja disso que o Brasil precisa”, disse.
O professor da UERJ destaca ainda que Israel é um pária no cenário político internacional. “O que Israel está a fazer aos palestinianos é um crime de genocídio, um crime de limpeza étnica (…) De acordo com o direito internacional, é um Estado pária. “Ele vive fora do direito internacional, vive fora das convenções internacionais”, denunciou o professor.
O Brasil de Lula optou por se reintegrar no cenário internacional e recuperar sua prevalência, por isso, segundo Santana, o país latino-americano está empenhado em ser um mediador do conflito, tentando encontrar uma solução viável para as partes envolvidas no conflito .
No entanto, o analista considera que se Israel não recuar, sanções massivas contra a entidade sionista o fariam reconsiderar a sua intransigência.
Pelo menos 11.500 pessoas, incluindo 4.710 crianças, foram mortas nos ataques e bombardeamentos do regime israelita na sitiada Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza informou esta quarta-feira que os bombardeamentos israelitas também feriram 29.800 pessoas no enclave costeiro desde o início da guerra israelita contra o enclave costeiro, em 7 de outubro.
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